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Sempre Um Papo realiza encontro presencial recebendo Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto para lançamento no Palácio das Artes

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FOTO: Fernando Rabelo

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FOTO: Universidade de Priceton

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O Sempre Um Papo segue com a retomada de sua programação presencial – suspensa desde 2020, em razão da pandemia de Covid-19 –, recebendo como convidados Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto. Na conversa, mediada por Afonso Borges, os autores debatem e lançam o livro “Linguagem da Destruição – A Democracia Brasileira em Crise” (2022, Companhia das Letras). O evento, que possui entrada gratuita, acontece no dia 28 de abril, quinta-feira, às 19h, na sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes. O bate-papo também será disponibilizado pelas redes sociais do projeto.

O Sempre Um Papo é viabilizado com o patrocínio da Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais – Secult – MG.

“Linguagem da Destruição – A Democracia Brasileira em Crise” 

Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto são os autores deste livro, que investiga a atuação do bolsonarismo e seus efeitos para a democracia. O ensaio de Starling aborda o reacionarismo do grupo político no poder, procurando compreender sua constituição histórica e antecedentes. Lago trata da resiliência de Bolsonaro a partir das armadilhas de seu discurso, considerando a dificuldade de se estabelecer uma oposição eficaz, além dos impactos da hiperconectividade e do neopentecostalismo para sua ação política. Já o capítulo de Bignotto é uma reflexão sobre os conceitos da teoria política empregados para definir o bolsonarismo e seus matizes ideológicos. Ao unir três estudiosos de diferentes campos do conhecimento, o livro faz uma análise do bolsonarismo do ponto de vista da história, da filosofia e da ciência política.

Sempre um Papo – 36 anos

Criado em 1986, pelo jornalista Afonso Borges, o “Sempre Um Papo” é reconhecido como um dos programas culturais de maior credibilidade do país. O projeto realiza encontros entre grandes nomes da literatura e personalidades nacionais e internacionais com o público, ao vivo, em auditórios e teatros. 

Em sua história, já ultrapassou os limites de Belo Horizonte e chegou a 30 cidades, em oito estados do país, tendo sido realizado também em Madri, na Espanha. Em 35 anos de trabalho, aconteceram mais de 7 mil eventos, que reuniram um público superior a 2 milhões de pessoas. 

Serviço:

Sempre Um Papo recebe Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto

Dia 28 de abril, quinta-feira, às 19h

Local: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes. (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro) e redes sociais do Sempre Um Papo

Informações: www.sempreumpapo.com.br

Informações para a imprensa:

Jozane Faleiro – jozane@sempreumpapo.com.br / 31 992046367

 

Saiba mais sobre os autores:

Heloisa Murgel Starling é historiadora, cientista política e professora titular-livre da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde coordena o “Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória”, vinculado ao Departamento de História. Tem diversos livros publicados nessa área, como “Ser republicano no Brasil Colônia” (2018), “República e democracia: Impasses do Brasil contemporâneo” (2017), “Brasil: Uma biografia” (2015) – em coautoria com Lilia Schwarcz -, “Lembranças do Brasil” (1999) e “Os senhores das Gerais” (1986).

Miguel Lago é um cientista político que estuda a interseção entre tecnologia, democracia e políticas de saúde. Leciona na Universidade de Columbia, em Nova York, e na École d’Affaires Publiques de Sciences Po Paris. É diretor executivo do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e, antes disso, foi cofundador do Meu Rio e diretor-presidente do Nossas, uma organização de tecnologia cívica, referência na América Latina. Publicou artigos em renomados periódicos como The New York Times, Le Monde, El País, entre outros. 

 

Newton Bignotto é professor titular aposentado de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Defendeu sua tese de doutorado sobre Maquiavel, em 1989, na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, sob a direção de Claude Lefort. É autor de “Golpe de Estado: História de uma ideia” (2021), “O Brasil à procura da democracia: Da proclamação da república ao século XXI” (2020); “Republicanismo e realismo: Um perfil de Francesco Guicciardini” (2006);” Origens do republicanismo moderno” (2001), O tirano e a cidade (1998) e Maquiavel republicano (1991), entre outros.

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