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Teatro em Movimento, com o patrocínio do Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apresenta dois dos mais premiados musicais brasileiros:  “Ópera do Malandro” e “Gonzagão A Lenda”, ambos dirigidos por João Falcão

 

Espetáculos compartilham de mesmo elenco para interpretar 2 dos mais aclamados artistas brasileiros, Chico Buarque e Luiz Gonzaga. Montagens ficam em cartaz no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, de 15 a 17 de maio, em horários alternados

 

O Teatro em Movimento traz a Belo Horizonte o premiado musical do diretor João Falcão, “Ópera do Malandro”. Uma obra de Chico Buarque, que estreou em 2014, sendo indicado aos  prêmios Shell de Melhor Figurino e ao 9° Prêmio APTR, de melhor produção, tem três apresentações, de 15 a 17 de maio, sexta e sábado, às 21h; e domingo às 20h.

O projeto traz também o musical “Gonzagão - a Lenda”, com duas sessões, dias 16 e 17, sábado, às 17h, e domingo, às 16h. Em cartaz desde 2012, Gonzagão contabiliza mais de 100 mil expectadores,sendo vencedor dos prêmios: Shell de Teatro 2012 de Melhor Música; do 7º Prêmio APTR de Melhor Produção; Prêmio Qualidade de Melhor Espetáculo; do Prêmio FITA 2013 nas categorias Melhor Espetáculo (Júri Popular), Melhor Direção e Melhor Figurino e do Prêmio Bibi Ferrreira nas categorias Melhor musical brasileiro, melhor direção, melhor figurino e melhor direção musical.

Os espetáculos vão se realizar no Sesc Palladium que é co-realizador, ao lado do Teatro Movimento.

 

Ambos trazem no elenco os atores e músicos Adren Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Larissa Luz, Renato Luciano e Ricca Barros. Em “Ópera do Malandro” estão também os atores aprovados em uma concorrida audição, Bruce de Araújo, Eduardo Landim, Rafael Cavalcanti e Thomas Aquino. Além de Moyseis Marques, experiente sambista e cantor de shows nos bares da região da Lapa, que faz seu primeiro trabalho como ator. João assistiu a uma apresentação de Moyseis e encontrou a essência do célebre malandro da peça, Max Overseas.

 

Em “Gonzagão- a Lenda” Marcelo Mimosonarra boa parte da história de Gonzaga no palco e canta a maioria das músicas. Filho de sanfoneiro, Mimoso é taxista e também cantor de forró. Foi descoberto pelo diretor João Falcão numa noite em que se apresentava em um bar da Lapa.

 

Outro aspecto em comum dos espetáculos é um único papel feminino. Ambos interpretados por Larissa Luz, sendo que “Gonzagão- a Lenda” foi o primeiro de sua carreira, já que ela não era atriz. Também descoberta por João Falcão, Larissa era cantora do famoso grupo baiano AraKetu.

 

“Ópera do Malandro” - 15 a 17 de maio, sexta e sábado, às 21h e domingo, às 20h.

“Ópera do Malandro” estreiou, originalmente, em 1978. Trata-se de uma das mais importantes obras de Chico Buarque que ganhou nova montagem, com direção de João Falcão. Inspirado em “A Ópera do Mendigo”(1728), de John Gay, e em “A Ópera dos Três Vinténs”(1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill, o musical conta a história do contrabandista Max Overseas, que se casa em segredo com Teresinha, filha de Duran, poderoso dono de bordéis e cabarés da Lapa dos anos 40.

 

A atual versão tem elenco basicamente masculino, com uma única atriz, Larissa Luz. O cantor Moyseis Marques faz Max Overseas e o grupo de atores que se formou em “Gonzagão – A Lenda”se reencontra em cena para dar continuidade à pesquisa sobre musicais brasileiros e à parceria com João Falcão.

 

“Chico foi a figura artística que mais me influenciou. A ‘Ópera’ é um mito, um desafio imenso para o diretor, ao lidar com canções eternas da música popular brasileira e com um texto que marcou época”, conta João Falcão, que já assinou a dramaturgia – com Adriana Falcão – e a direção de “Cambaio”, cuja trilha foi especialmente composta por Chico e Edu Lobo, em 2001.

 

Para esta nova montagem, João pinçou músicas do espetáculo original e também do álbum “Malandro”, de Chico, e do filme homônimo, dirigido por Ruy Guerra, em 1985. No roteiro, as clássicas ‘Folhetim’, ‘Teresinha’, ‘O Meu Amor’, ‘Geni e o Zepelim’ e ‘Pedaço de Mim’ se misturam a canções menos conhecidas do cancioneiro buarqueano, como ‘Sentimental’, ‘Hino da Repressão’ e ‘Uma Canção Desnaturada’. “É incrível perceber a qualidade da produção de um compositor para um mesmo projeto, é um momento muito inspirado e consagrador para o Chico. As canções da ‘Ópera’ ganharam fôlego fora do teatro, se tornaram tão conhecidas que muitos nem sabem que foram feitas para o palco”, lembra João Falcão, que convocou Beto Lemos para a direção musical e criação dos arranjos do projeto.

 

De Luiz Gonzaga a Chico Buarque

Ainda que bastante fiel ao texto, a concepção de João para o musical é original, ao convocar homens para todas as personagens femininas da peça. Já Larissa Luz, única mulher do elenco, viverá João Alegre, uma espécie de narrador e comentarista da trama. “Colocar atores para interpretar mulheres vem ao encontro de uma tradição teatral secular e também com uma antiga pesquisa minha”, explica João, responsável por ‘inverter os gêneros’ em outros trabalhos, como a série “Sexo Frágil”(TV Globo) e em peças como “Mamãe Não Pode Saber”e “Gonzagão – A Lenda’’.

 

Foi justamente o elenco deste musical inspirado na trajetória de Luiz Gonzaga que motivou João a trabalhar com a ‘Ópera’. Depois de uma extensa turnê nacional e com mais de 100 mil espectadores, o grupo que se formou – elenco, produção e direção – quis dar continuidade com o trabalho, tepetindo a parceria.

 

Elenco

Integrantes do elenco de ‘Gonzagão’, Adren Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Larissa Luz, Renato Luciano e Ricca Barros estão novamente em cena, ao lado de atores aprovados em uma concorrida audição (Bruce de Araújo, Eduardo Landim, Rafael Cavalcanti e Thomas Aquino). Além  Moyses Marques, que interpreta Max Overseas.

Fabio Enriquez, revelado em ‘Clandestinos’, projeto de João com jovens atores que rendeu peça de sucesso e série na TV Globo. Ele reviverá o clássico dueto em ‘O Meu Amor’, feito no espetáculo de 78 por Marieta Severo (Teresinha) e Elba Ramalho (Lucia), essa interpretada, hoje, por Guilherme Borges.

 

Idealizadora do projeto, Andrea Alves, produtora de Gonzagão e diretora da Sarau Agência – que celebrou 20 anos com o projeto, assina novamente a empreitada, assim como a figurinista Kika Lopes, o iluminador Cesar de Ramires e o coreógrafo Rodrigo Marques.

 

Aurora dos Campos se junta à equipe criativa e fica responsável pela cenografia, que – dentro de toda a proposta da direção – fugirá do realismo, enquanto os figurinos vão brincar com a mistura de épocas e estilos. “É um espetáculo de época (se passa nos anos 40) e teve uma primeira e mítica montagem nos anos 70, que hoje já é de época. Os figurinos brincam com isso também”, conta João.

 

Ficha técnica:

Adaptação e direção: João Falcão/ Direção Musical: Beto Lemos / Direção de Produção e idealização: Andréa Alves / Elenco: Adrén Alves, Alfredo del Penho, Bruce de Araújo, Davi Guilherme, Eduardo Landim, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Guilherme Borges, Larissa Luz, Rafael Cavalcanti, Renato Luciano, Ricca Barros e Thomás Aquino/ Apresentando: Moyseis Marques / Cenografia: Aurora dos campos/ figurino: Kika lopes/ iluminação: Cesar De Ramires / Coreografia: Rodrigo Marques / Projeto De Som: Fernando Fortes / Visagismo: Uirandê De Holanda / Assistente De Direção: Clayton Marques / Preparação Vocal: Maria Teresa Madeira / Programação Visual: Gabriela Rocha / Músicos: Beto Lemos (Violão, Rabeca, Bandolim, Viola E Guitarra), Daniel Silva (Violoncelo E Baixo Elétrico), Rick De La Torre (Bateria E Percussão), Roberto Kauffmann (Teclado E Acordeon), Frederico Cavaliere (clarineta) e Dudu Oliveira (flauta, sax e bandolim). Realização em Belo Horizonte: Teatro em Movimento, com patrocínio do Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura/ Produção local: Rubim Produções /

Rede social do espetáculo: facebook.com/operadomalandro2014

 

 

Serviço: “Ópera do Malandro”

Classificação: 14 anos -   Duração: 160 minutos – com 15 minutos de intervalo

Gênero: musical

Dias/horários: 15 a 17 de maio de 2015 - sexta e sábado, às 21h e domingo, às 20h

Local: Grande Teatro Sesc Palladium - Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro (estacionamento pago no local)

Ingressos: Plateia I: 70,00 R$  / Plateia II: R$60,00 / Plateia III: R$ 50,00

Vendas: bilheteria do teatro , www.teatroemmovimento.art.br  ou ingresso.com

Meia entrada válida para maiores de 60 anos e para estudantes devidamente identificados (conforme MP 2208/2001)

20% da capacidade vendável do teatro tem o valor de R$ 50,00 em atendimento ao Vale Cultura.

 

Informações: Telefone:(31)  3214-5350– sites: www.teatroemmovimento.art.br /

www.sescpalladium.com.br

 

“Gonzagão - a Lenda” - 16 e 17 de maio, sábado, às 17h e domingo, às 16h.

Depois do enorme sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro, São Paulo Belo Horizonte e Nordeste – com apresentação especial em Exu, cidade natal do Rei do baião –, o musical “Gonzagão – A Lenda”, retorna a Belo Horizonte. Considerado um dos melhores musicais brasileiros, eleito pela Folha de SP e pelo Estado de SP um dos cinco melhores do ano em sua estreia, o espetáculo está em cartaz desde 2012, angariando os mais importantes prêmios do teatro.  Em 2014, a montagem teve a honra de abrir o ‘Festival Ibero-Americano de Teatro de Bogotá’, o maior da América Latina.

 

Nessa montagem, João Falcão apresenta dois novos talentos ao público: Marcelo Mimoso, que narra boa parte da história de Gonzaga no palco e canta a maioria das músicas, nunca tinha assistido a uma peça antes. E Larissa Luz, único papel feminino do elenco. Descoberta por João, assim como Marcelo Mimoso, Larissa era cantora do famoso grupo baiano AraKetu e esta foi sua estreia no teatro. “Vi Larissa cantando num vídeo de internet que um amigo me mostrou”, conta o diretor que confessa gostar de experimentar pessoas em outras áreas de atuação. “Reconheci ali um talento assim que vi as imagens. Larissa, que com seu enorme carisma já recebeu a indicação de Melhor Atriz no prêmio FITA 2013, é muito expressiva e tem uma presença muito forte. O grupo já era muito coeso e tinha de ser uma pessoa que se entrosasse bem com eles. Nos conhecemos pessoalmente, fizemos uma leitura e nos apaixonamos por ela. Larissa conseguiu pegar tudo muito rápido e vem fazendo um belíssimo trabalho”, afirma entusiasmado João Falcão.

 

Sobre o espetáculo

Oito atores e uma atriz se revezam no palco em uma viagem musical pela trajetória do Rei do Baião. Como em qualquer história de homem que vira mito, a vida de Luiz Gonzaga tem passagens em que as versões de seus biógrafos não convergem, em que realidade e fantasia se confundem, e o autor e diretor João Falcão se sentiu livre para tratar mais do mito do que do homem.

 

“É a história de Luiz Gonzaga, mas não é Wikipédia”, diz Falcão, que evitou qualquer didatismo na construção do texto, embora tenha lido vários livros sobre um dos artistas mais importantes da música brasileira, morto em 2 de agosto de 1989, cujo centenário de nascimento foi comemorado em dezembro de 2012. 

 

A opção por uma abordagem teatral, não enciclopédica, fica explícita logo no início da peça, quando uma trupe se apresenta para contar a “lenda do Rei Luiz”. Os atores desta trupe anunciam que encenarão uma história iniciada “no sertão do Araripe lá pelos idos do século XX”. As referências são maciçamente nordestinas, sobretudo pernambucanas. Luiz Gonzaga nasceu no município de Exu, de onde saiu aos 17 anos para ganhar o mundo. João Falcão também é de Pernambuco, da cidade de São Lourenço da Mata. “A festa mais importante da minha casa era a de São João, e São João era Luiz Gonzaga. Ele era patrimônio do povo, mais do que qualquer outro artista. Poucas músicas que estou usando no espetáculo descobri agora. A maioria eu sabia de cor, já sabia tocar”, conta ele, que também é compositor. 

 

Na história do rei do baião, João Falcão se permitiu rebatizar duas mulheres importantes da vida do músico, Nazarena (o primeiro grande amor) e Odaléa (a mãe de Gonzaguinha) como Rosinha e Morena, respectivamente, nomes que aparecem em músicas do compositor. E ainda se permitiu criar um encontro que nunca aconteceu: Luiz Gonzaga e Lampião, dois mitos nordestinos. Também há espaço para se falar da originalidade de Gonzaga, um artista que, a partir dos ensinamentos de seu pai, Januário, criou em sua sanfona um gênero, o baião, e o transformou em sucesso e patrimônio nacionais. 

 

Dentre as cerca de 40 canções que estão no espetáculo há sucessos como “Cintura fina”, “O xote das meninas”, “Qui nem jiló”, “Baião”, “Pau-de-arara” e sua mais célebre criação, “Asa branca”. De acordo com a linha não dogmática de todo o espetáculo, o grupo não ficou preso à estrutura básica do forró, que é sanfona-triângulo-zabumba. No conjunto dos quatro instrumentistas virtuoses que atuam no palco, há, além do sanfoneiro (Rafael Meninão) e do percussionista (Rick De La Torre), um violoncelista (Daniel Silva) e um rabequeiro e violeiro (Beto Lemos). Os arranjos de todas as músicas foram elaborados pelos quatro músicos, que por conta da longa temporada estão em grande sintonia e presenteiam a plateia com improvisos em todas as apresentações, um privilégio para o espectador e uma renovação diária para a montagem. Beto Lemos rouba a cena em “Assum Preto”, em um solo de rabeca que já foi aplaudido durante cinco minutos em cena aberta. 

 

Críticas

“... O resultado é um espetáculo que a cada episódio da vida, seja ele fato ou ficção, evoca a música que se segue, em um conjunto alegre, que faz o público sentir a força da obra desse compositor/canto/sanfoneiro... ’Gonzagão – A Lenda’ é uma agradável e merecida homenagem e evocação de uma figura marcante, cujo sucesso marcou época. As melodias e ritmos do ‘rei do Baião’ que a compõem mostram bem o quão variadas são as formas da imensa riqueza da música popular brasileira.” (Barbara Heliodora – O Globo) 

 

“...Comovente e ao mesmo tempo divertido, o musical ‘Gonzagão – A Lenda’ é um dos mais acertados tributos prestados ao cantor, compositor e sanfoneiro. No maior trunfo do espetáculo, dirigido pelo também pernambucano João Falcão, pequenas subversões evitam o caminho fácil da biografia linear... Com carisma contagiante e boa performance vocal, apresentam mais de 40 canções, escoltados por quatro afiados instrumentistas... ” (*** Rafael Teixeira – Veja Rio)

 

 

Ficha Técnica: Texto, Direção e Roteiro Musical: João Falcão/ Direção Musical: Alexandre Elias/ Direção de Movimento: Duda Maia/ Direção de Produção E Idealização: Andréa Alves / Cenografia e Adereços: Sergio Marimba/ Figurinos: Kika Lopes / Iluminação: Renato Machado/ Preparação Vocal: Carol Futuro/Arranjos: Alexandre Elias E Músicos/ Sound Designer: Fernando Fortes/ Visagismo: Uirandê Holanda/ Assistente de Direção: João Vancini/Assistentes de Direção Musical: Beto Lemos E Carol Futuro/ Elenco: Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fábio Enriquez,Thomás Aquino, Renato Luciano e Ricca Barros/ Apresentando | Larissa Luz e Marcelo Mimoso/ Músicos: Viola, Rabeca e Pandeiro: Beto Lemos/ Cello: Daniel Silva/ Bateria e Percussão: Rick De La Torre / Acordeon: Rodrigo Marchevsky / Coordenação de Produção: Janaína Santos/ Produção Executiva: Christina Carvalho E  Lara Schueler/ Assistente de Produção: Rafael Lydio / Realização: Sarau Agência De Cultura Brasileira/ Realização em Belo Horizonte: Teatro em Movimento, com patrocínio do Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura/ Produção local: Rubim Produções

 

Serviço: “Gonzagão - a Lenda”

Classificação: 12 anos -   Duração: 90 minutos – Gênero: musical

Dias/horários: 16 e 17 de maio de 2015 - sábado, às 17h e domingo, às 16h

Local: Grande Teatro Sesc Palladium - Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro (estacionamento pago no local)

Ingressos: Plateia I: 60,00 R$  / Plateia II: R$50,00 / Plateia III: R$ 40,00 (20% da capacidade vendável do teatro em atendimento ao Vale Cultura).

Vendas: bilheteria do teatro , www.teatroemmovimento.art.br  ou ingresso.com

Desconto de 15% para comerciário do Sesc

Meia entrada válida para maiores de 60 anos e para estudantes devidamente identificados (conforme MP 2208/2001)

Informações: Telefone:(31)  3214-5350– sites: www.teatroemmovimento.art.br /

www.sescpalladium.com.br

 

 

Informações para a imprensa:

Jozane Faleiro - (31) 35676714 / 92046367 -  contato@jozanefaleiro.com

 

 

Teatro em Movimento

O projeto Teatro em Movimento, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim, foi criado há 14 anos, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para outros Estados e também pequenas cidades. Desde então, contabiliza 174 montagens, que somam mais de 503 apresentações, envolvendo cerca de 537 artistas, em 14 cidades, 27 teatros e público superior a 365 mil pessoas.

Inicialmente, atuando em Minas Gerais e seu entorno, o projeto trouxe à capital mineira e algumas cidades do interior, espetáculos com peso nacional, tendo no elenco atores como Bibi Ferreira, Thiago Lacerda, Vladimir Brichta, Cissa Guimarães, Mateus Solano, Glória Menezes, Antônio Fagundes, Nicete Bruno, Paulo Goulart, Marco Nanini, Luana Piovani, Lilia Cabral, Rodrigo Lombardi, Cláudia Raia, Marisa Orth, Renata Sorrah, Paulo Gustavo e muitos outros.  Dentre os espetáculos que o projeto deslocou para a capital mineira estão “Hamlet”, “Incêndios”, “Esta Criança”, “Gonzagão – a Lenda”, “Bibi Ferreira – Histórias e Canções”, “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf”, “O Grande Circo Místico”, “New York, New York”, “Bem-vindo, Estranho”, “Milton Nascimento – Nada Será Como Antes”, “Cassia Eller – o Musical”, “Azul Resplendor”, “Poema Bar” e muitos outros.

 

O projeto também já atuou em diversos Estados brasileiros, como São Luiz (MA), Vitória (ES) e Aracajú (SE).  Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte, o projeto atua em Nova Lima, Betim e Araxá. Os resultados do projeto vão além da inclusão das cidades na circulação das montagens. A iniciativa possibilita a formação de um espectador mais crítico e de um público mais preparado e habituado a lotar as salas dos teatros. A ideia é consolidar o hábito de ir ao teatro e fomentar a cultura das artes cênicas, por isso os espetáculos acontecem ao longo do ano e não concentrados em um curto período como nos festivais. O teatro, sendo um agente de transformação social, é capaz de atuar como um difusor de ideias e de cultura podendo ser usado como um instrumento de comunicação. Para ratificar a potencialidade de transformação social e cultural do teatro e colocar em prática os objetivos do projeto, o Teatro em Movimento ainda promove, sempre que possível, oficinas gratuitas, palestras e workshops para profissionais da área e interessados. Dessa forma, cria-se uma rede de circulação de informação fortalecendo a possibilidade de sustentabilidade do setor cultural.

 

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