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Foto: Divulgação

Teatro em Movimento e Oi Futuro apresentam “O Outro Van Gogh”, com o ator Fernando Eiras

 

 

Espetáculo traz um retrato emocionante da visceral relação de amor e cumplicidade entre os irmãos Theo e Vincent Van Gogh. Espetáculo tem duas apresentações no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, dias 13 e 14 de junho

 

O Teatro em Movimento e o Oi Futuro apresentam “O Outro Van Gogh”, com texto de Maurício Arruda de Mendonça, direção de Paulo de Moraes, que dirigiu o espetáculo Peuqenos Prazeres do Grupo Galpão e é fundador da Armazém Companhia de Teatro e interpretação de Fernando Eiras. O espetáculo localiza-se nos últimos dias de vida de Theo Van Gogh (1857-1891), irmão, confidente e mantenedor do grande pintor holandês Vincent Van Gogh (1853-1890). Internado numa casa de saúde, abalado pelo repentino suicídio de seu irmão mais velho, pelos pesados encargos de sustento de sua mulher, filho e de seus pais, e já sofrendo os mesmos sintomas radicais da doença mental dos Van Gogh, Theo repassa acontecimentos afetivamente importantes na sua relação com Vincent em sua luta por tornar-se um pintor. Como num réquiem, o texto fala, sobretudo, do amor visceral que uniu e levou à morte esses dois irmãos. A peça fica em cartaz no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, dias 13 e 14 de junho, sábado, às 20h; e domingo, às 19h. 

 

História 

Theo Van Gogh, nasceu quatro anos após seu irmão Vincent. No dia 1 de maio de 1857, em Groot-Zundert - na província de Brabant- Holanda. Filhos do Pastor Theodorus Van Gogh. Ali, no interior dos Países Baixos, viveram juntos durante toda a infância e adolescência, estreitando com o passar do tempo, uma amizade preciosa que duraria uma vida inteira. 

Foi por causa de Theo que , posteriormente, o mundo conheceu a obra de Vincent Van Gogh, que iria influenciar todo século 20. Pois Theo não só cuidou das telas, como as financiou e também sustentou o irmão, para que ele pintasse. O mais curioso é que ambos ocuparam a mesma gangorra no comércio das galerias de pintura. Só que em lados opostos - Um era Pintor - O Outro era Marchand. E por mais talentoso negociante que Theo fosse... Por mais que fosse um Marchand reconhecido e respeitado, tendo ativamente contribuído para o movimento impressionista, em 1884, na Paris do fim de século; não havia meios de conseguir vender os quadros do irmão. Isso porque o mundo das artes ainda não tinha recursos para avaliar o traço inovador de Vincent. Mesmo assim, foi ele quem apresentou e introduziu Vincent numa Paris impressionista onde figuravam artistas como - Lautrect, Cezanne, Degas, Seraut e Monet. 

Em Paris, Theo conhece Johanna Bonger com quem se casa e tem um filho, batizado Vincent, em homenagem ao irmão mais velho. Em 1888, foi Theo quem persuadiu Gauguim a criar, ao lado de Vincent, uma comunidade artística em Arles. Quando Vincent dispara contra si próprio, um tiro no peito, em 1890, na cidade de Auvers, falecendo dois dias depois, Theo entra em profunda depressão. Mostrando sinais de uma séria confusão mental. Sendo assim internado numa instituição médica para insanos. Dois meses depois, aos 33 anos de idade, Theo morre por complicações de sífilis. 

Os Dois irmãos Van Gogh, estão lado a lado enterrados, no cemitério de Auvers- sur-Oise, na França, onde milhões de pessoas do mundo inteiro visitam e ornamentam seus túmulos com flores, diariamente. Um sinal de  de gratidão e amor.

A montagem

"O Outro Van Gogh" apresenta Theo, logo após a morte do irmão, Vicent Van Gogh. O ator em cena é ninguém e todo mundo ao mesmo tempo. Theo Van Gogh busca encontrar através da ausência do outro, o irmão Vincent, uma saída para a luz. O que é essa sombra que tenta captar sua própria cor? Quem somos nós que tentamos encontrar no outro algum sinal que nos dê consciência de nós mesmos? A cena se dá entre a platéia e o ator, que juntos servem à uma causa perdida, porque sabemos que o tempo escorre pelos dedos e só nos resta lavar as mãos. No entanto, Theo sente necessidade de afirmar a própria vida, e isso só é possível através da arte e nada mais que a arte. Por isso Vincent, vem em auxílio de Theo para que ele se expresse e alcance em si, um lugar de redenção. O que acontece em cena é a emancipação de um personagem que se transfigura no outro. 

 

 

Críticas 

Bárbara Heliodora - (…) “Penetrante e envolvente, “O outro Van Gogh termina deixando o público desejoso de mais (…) - O Globo 4/7/2012

Lionel Fischer -  (…) “O fundamental é afirmar que Maurício Arruda de Mendonça escreveu um texto belíssimo, impregnado de profunda dor e intensa poesia, facultando ao público um retrato emocionante e emocionado da visceral relação de amor e cumplicidade entre os irmãos Theo e Vincent. (…) Paulo de Moraes impõe à cena uma dinâmica em total sintonia com os conteúdos em jogo. Valendo-se de marcações refinadas e expressivas, todas de altíssima expressividade, o diretor consegue materializar tanto as angústias do personagem quanto seu intenso lirismo e seu incomensurável afeto. Sob todos os pontos de vista, uma das melhores direções assinadas por este encenador brilhante. (…) Quanto a Fernando Eiras, todos sabemos que se trata de um intérprete de vastíssimos recursos expressivos, tanto no tocante ao texto articulado como no que concerne ao universo gestual - afora sua notável habilidade para o canto. Mas há algo em Fernando Eiras que transcende a técnica: sua maravilhosa capacidade de entregar-se por completo aos personagens que encarna. (…)

Ficha Técnica 

Realização: Teatro em Movimento, com o patrocínio do Oi Futuro / Texto: Mauricio Arruda Mendonça / Direção e cenografia: Paulo de Moraes / Elenco: Fernando Eiras / Figurinos: Rita Murtinho / Iluminação: Maneco Quinderé / Trilha Sonora: Ricco Viana / Operador de Luz : Russinho, Operador de Som : Roberto Silva.Vídeos: Rico e Renato Vilarouca / Preparação Corporal: Patrícia Selonk / Assistência de Direção: Lisa E. Fávero / Fotografias : Mauro Kury /  Programação Visual : Alexandre Castro /  Produção original: Sarau agência e Fábrica de eventos /Produção Produção viagem: Gávea Filmes / Produção local BH: Rubim Produções

 

Sinopse

“O Outro Van Gogh”, com Fernando Eiras e direção de Paulo de Moraes, é baseado nas famosas cartas trocadas entre Vincent Van Gogh e seu irmão, Theo Van Gogh, no período entre 1872 e 1890. Com texto de Mauricio Arruda Mendonça, a peça se passa logo após a morte do pintor, em uma narrativa repleta de emoções, onde Vincent e Theo, ambos interpretados por Eiras, se alternam em um diálogo que os entrelaça e redime como se fossem uma só pessoa.

 

SERVIÇO:
“O Outro Van Gogh”, com Fernando Eiras
Duração: 70 minutos / Gênero: Drama / Classificação: 14 anos 

Dias/ Horários: 13 e 14 de junho - sábado, às 20h; e domingo, às 19h

Local: Teatro Oi Futuro Klauss Viana - Av. Afonso Penna, 4001 - Mangabeiras /BH

Ingressos na bilheteria do teatro: R$ 30,00 inteira - R$ 15,00 meia entrada

Meia entrada válida para maiores de 60 anos e para estudantes devidamente identificados (conforme MP 2208/2001)

Informações: (31)  32292979 – sites: www.teatroemmovimento.art.br

www.oifuturo.org.br

 

Informações para a imprensa:

Jozane Faleiro - (31) 35676714 / 92046367 / 88280906 - 

 

Teatro em Movimento

O projeto Teatro em Movimento, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim, foi criado há 14 anos, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para outros Estados e também pequenas cidades. Desde então, contabiliza 247 montagens, que somam mais de 771 apresentações, envolvendo cerca de 537 artistas, em 14 cidades, 27 teatros e público superior a 436 mil pessoas. 

Inicialmente, atuando em Minas Gerais e seu entorno, o projeto trouxe à capital mineira e algumas cidades do interior, espetáculos com peso nacional, tendo no elenco atores como Bibi Ferreira, Thiago Lacerda, Vladimir Brichta, Cissa Guimarães, Mateus Solano, Glória Menezes, Antônio Fagundes, Nicete Bruno, Paulo Goulart, Marco Nanini, Luana Piovani, Lilia Cabral, Rodrigo Lombardi, Cláudia Raia, Marisa Orth, Renata Sorrah, Paulo Gustavo e muitos outros.  Dentre os espetáculos que o projeto deslocou para a capital mineira estão “Hamlet”, “Incêndios”, “Esta Criança”, “Gonzagão – a Lenda”, “Bibi Ferreira – Histórias e Canções”, “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf”, “O Grande Circo Místico”, “New York, New York”, “Bem-vindo, Estranho”, “Milton Nascimento – Nada Será Como Antes”, “Cassia Eller – o Musical”, “Azul Resplendor”, “Poema Bar” e muitos outros. 

O projeto também já atuou em diversos Estados brasileiros, como São Luiz (MA), Vitória (ES) e Aracajú (SE).  Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte, o projeto atua em Nova Lima, Betim e Araxá. Os resultados do projeto vão além da inclusão das cidades na circulação das montagens. A iniciativa possibilita a formação de um espectador mais crítico e de um público mais preparado e habituado a lotar as salas dos teatros. A ideia é consolidar o hábito de ir ao teatro e fomentar a cultura das artes cênicas, por isso os espetáculos acontecem ao longo do ano e não concentrados em um curto período como nos festivais. O teatro, sendo um agente de transformação social, é capaz de atuar como um difusor de ideias e de cultura podendo ser usado como um instrumento de comunicação. Para ratificar a potencialidade de transformação social e cultural do teatro e colocar em prática os objetivos do projeto, o Teatro em Movimento ainda promove, sempre que possível, oficinas gratuitas, palestras e workshops para profissionais da área e interessados. Dessa forma, cria-se uma rede de circulação de informação fortalecendo a possibilidade de sustentabilidade do setor cultural. 

 

Oi Futuro

O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem. 

Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e apreços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. 

O esporte é apoiado através de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, reafirmando o compromisso do Instituto no campo da sustentabilidade, com o apoio e o 

desenvolvimento de parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano. 

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