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Museu de Sant’Ana apresenta a exposição “Objetos de Fé Afro-brasileiros”

Mostra traz oratórios do período colonial que revelam a sinergia entre o barroco e o devocionário dos negros. Exposição será inaugurada no sábado (09/10), no museu localizado em Tiradentes (MG)

A forte espiritualidade africana atravessou o Atlântico, com os negros traficados, e escalou as montanhas de Minas Gerais. O legado foi a construção de um sincretismo religioso que, desde o período colonial, se faz presente em objetos de fé que fundem evocações e crenças e buscam incorporar a alma africana. Na exposição “Objetos de Fé Afro-brasileiros”, que o Museu de Sant’Ana inaugura no sábado (09/10), oratórios em diversos formatos e materiais traduzem essa sinergia construída pelo encontro de culturas dos povos formadores do Brasil. A mostra fica em cartaz no foyer do Museu de Sant’Ana, que é localizado em Tiradentes (MG), com entrada gratuita, até o dia 10 de janeiro de 2022.

Com curadoria de Angela Gutierrez, presidente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, que faz a gestão do Museu Sant’Ana, a exposição traz peças que estiveram onipresentes no espaço colonial, nas casas, na algibeira, na mina e na senzala, fundindo fé e cultura. 

“Os oratórios de fatura afro-brasileira em exposição nessa mostra estão em seu estado original, tal como foram encontrados nas mais variadas situações. São instalações de diversos materiais que integram a fé e a arte, numa miscigenação do barroco com a alma africana”, afirma a colecionadora Angela Gutierrez. Ela completa que estes objetos religiosos, construídos no início da formação da sociedade brasileira, podem proporcionar uma reflexão sobre como as adversidades da história uniram povos e que a africanidade é parte indissociável da cultura brasileira.

Produzidos nos mais diversos materiais e técnicas, os oratórios são originários de Minas Gerais e do Nordeste do Brasil, alguns com apenas 5 centímetros e outros que chegam a quase 2,5 metros de altura.

 

Serviço

Exposição “Objetos de Fé Afro-brasileiros”

Período: 09 de outubro de 2021 a 10 de janeiro de 2022

Dias e horários: quarta a segunda das 10h às 18h / *Domingo das 10h às 16h

Local: Foyer do Museu de Sant’Ana - Rua Direita, 93 (entrada pela Rua da Cadeia – Centro - Tiradentes/MG)

Site: www.museudesantana.org.br  - Instagram/Facebook: @museudesantana

Ingressos para o Museu de Sant’Ana: R$5.00 (inteira) R$2,50 (meia) - Professores, estudantes, guias de turismo e moradores da cidade tem gratuidade mediante apresentação de comprovante. Encerramento da bilheteria meia hora antes dos horários de fechamento. 

 

O Museu de Sant’Ana está aberto ao público de forma presencial, respeitando as regras de contenção da pandemia do Covid-19, impostas pelo município de Tiradentes/MG. 

 

Para manutenção de suas atividades, o Museu de Sant’Ana conta com o Patrocínio da Copasa e do Instituto CCR através da Lei de Incentivo à Cultura. A obra e implantação do Museu de Sant’Ana foram viabilizadas por meio do apoio financeiro do BNDES e das parcerias com o IPHAN, IEPHA, Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade e UFMG (Campus Cultural). 

 

Sobre o Museu de Sant’Ana

Instalado na antiga Cadeia Pública da cidade de Tiradentes, o Museu abriga 291 imagens de Sant’Ana, a santa protetora dos lares e da família, bem como dos mineradores. São obras brasileiras, de várias regiões do país, eruditas e populares, dos mais variados estilos e técnicas, produzidas em sua maioria por artistas anônimos, entre os séculos XVII e XIX, em materiais diversos. Reunidas por Angela Gutierrez ao longo de quatro décadas de buscas e pesquisas, as peças constituem um acervo sem similar no país, agora compartilhado com todos.  Doada ao Patrimônio Público e sob a gestão do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, a coleção impressiona pela beleza, originalidade e relevância.

 

Para garantir a segurança dos visitantes o Museu de Sant’Ana adotou protocolo de acesso, que prevê, dentre outras ações: o visitante deve aguardar atendimento dentro das faixas de distanciamento estabelecidas na entrada do museu, mantendo o distanciamento mínimo de 1,5m entre pessoas; higienização dos pés em tapete sanitizante; uso obrigatório e correto da máscara facial durante todo o período de permanência nos espaços do museu; higienização das mãos através de dispenser de álcool em gel; evitar o uso de mochilas e bolsas. A visitação também segue algumas regras: permanência de no máximo 20 pessoas no interior do museu; respeito ao distanciamento mínimo de 1,50m entre visitantes; não são permitidos grupos no formato de excursões ou outros grupos com grande número de pessoas. 

 

 

Informações para a imprensa 

Luz Comunicação - @luz.comunica

Jozane Faleiro - jozane@luzcomunicacao.com.br - 31 992046367

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