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Mariana Arruda e a filha Violeta, de 1 ano, estreiam no  #Quarentemas 

Palhaca Begonia e Violeta - foto self.jp

foto: Mariana Arruda

Como seria uma criança cuidando de uma palhaça? Essa é uma das perguntas que o público pode conferir a resposta no 11o. episódio da websérie #Quarentemas que vai ao ar na próxima quinta-feira, 19 de novembro, às 20h, pelo perfil do Instagram @teatroemmovimento e pelo canal no youtube.com/teatroemmovimento. Em cena estão mãe e filha, a atriz Mariana Arruda, que interpreta a palhaça Begônia, e a filha, Violeta, de 1 ano. O episódio inédito intitulado “Aprendizado” trata da maternidade em tempos de isolamento social, a nova rotina, as novas realidades das mães (e pais) e dos filhos.

 

Mariana Arruda conta que quando recebeu o convite da diretora geral do #Quarentemas, Inês Peixoto, ficou feliz pela pequena Violeta também ser convidada. “Achei bem lindo. Fiquei emocionada só com a ideia do que seria. Mais emocionada ainda no processo de criação”, garante. O gatilho para o roteiro enviado para a atriz foi a maternidade na pandemia e, dentro dessa perspectiva, a ideia do aprendizado. Esse motor criativo deveria ser trabalhado com referências expressionistas e a figura da palhaça assumiu, neste episódio, o expressionismo - presente na linguagem cênica em todos da websérie, de formas variadas. Outra indicação da direção foi o de usar peças de pijama como figurino cênico. Inês Peixoto foi quem sugeriu Violeta e Begônia em cena. “A partir daí, juntas, pensamos em como seria esse nosso aprendizado de maternidade em quarentena. Trabalhei a criação sob duas perspectivas: uma, eu como Mariana mesmo, cuidando da Violeta: dando papinha, banho, mamar, ensinando a andar, escovando dentes... A outra seria Violeta cuidando da Begônia: dando papinha, banho... A dualidade da mãe-palhaça e da filha-palhaça. As duas que aprendem e desaprendem. Cuidados e bagunças”, lembra Mariana.

 

Na montagem, Violeta, que gravou o episódio com 1 ano e 3 meses, desempenhou dois papéis: um mais documental, dela no cotidiano dentro de casa com a mãe. Outro de palhaça, cuidando da Begônia. “Aí brincamos de inverter o papel da vida real: como seria uma criança cuidando de uma palhaça?”, conta a atriz. 

 

Ela diz que fazer as gravações foi “uma loucura. Dirigir um bebê em cena é impossível. Minha irmã (Daniela Arruda - que é assistente de direção no Rio estava passando uma temporada com a gente em BH) e meu marido (Leonardo Rocha que é ator também e já dirigiu alguns curtas) foram os cinegrafistas e diretores de cena. Um com a câmera, outro com brincadeiras em busca de conduzir o olhar da Violeta para as lentes. Íamos variando nos estímulos, nas brincadeiras em busca das cenas. Outras eram o retrato documental do nosso cotidiano. Uma aventura”, explica Mariana. 

 

E essa não é a estreia da vida artística de Violeta. “Ensaiei e criei todo o Auto da Compadecida (último espetáculo do Grupo Maria Cutia, com direção de Gabriel Villela) com ela na barriga. Ela nasceu 13 dias depois da pré-estreia. Depois, além de me acompanhar na coxia de todos os camarins por 10 cidades desde que nasceu até a suspensão dos nossos espetáculos com o início da pandemia, ela literalmente entrou em cena no espetáculo Francisco. Assim que canto com a minha mãe (que faz participação especial neste show cênico com canções do Chico Buarque), entra Violeta na canção de ninar que encerra "A noiva da Cidade". Um  encontro de 3 gerações no palco”, orgulha-se a mãe atriz.

 

 

Mariana Arruda é a palhaça Begônia. Atriz, cantora e brincante do Grupo Maria Cutia, com seu teatro, já passou por mais de 170 cidades de 19 estados brasileiros e pelos países da África que falam português. Tem formação em Teatro, Graduação em Comunicação e Mestrado em Literatura. Estudou palhaçaria na Argentina e no Canadá. Trabalha com formação de palhaços e acredita que o teatro é um transformador de mundos. Está em cena nos espetáculos: Auto da Compadecida, ParaChicos, Ópera de Sabão, Francisco, Como a Gente Gosta, Concerto em Ré e Na Roda. Em 2019, tornou-se mãe da Violeta. 

 

Violeta Arruda Rocha é uma bebezinha do teatro. Passou os nove meses na barriga da sua mãe apresentando espetáculos e ensaiando o Auto da Compadecida. Quando saiu de lá, passou a mamar, brincar e dormir nas coxias dos teatros, nos aeroportos, estradas e quartos de hotéis. Com o Grupo Maria Cutia, Violeta já passou por camarins de 10 cidades de três estados brasileiros.

 

 #Quarentemas

A websérie #Quarentemas tem direção geral de Inês Peixoto, premissas dramatúrgicas de Vinicius Calderoni, idealização e coordenação de produção de Tatyana Rubim, criadora do Teatro em Movimento, festival que há 19 anos promove a circulação de espetáculos teatrais por diversas cidades brasileiras. A equipe inclui também o cineasta Gilberto Scarpa (direção), Eder Santos e Barão Fonseca (montagem e finalização), o músico Tattá Spalla (trilha sonora), o cenógrafo e figurinista Marcio Medina (direção de arte). A websérie segue até o dia 21 de janeiro de 2021, sempre às quintas. Ao todo, serão vinte episódios inéditos, cada um estrelado por um ator, em um elenco majoritariamente mineiro. Os roteiros surgiram através de temas sugeridos aos atores para um processo criativo baseado no improviso. Toda a concepção do Teatro EmMov Digital foi idealizada com a consultoria em tecnologia de Zé Renato de Carvalho e especialistas em mídias digitais, além de seguir rigorosamente todas as normativas da OMS (Organização Mundial de Saúde) contra a contaminação pelo Covid-19. 

 

O projeto conta com os patrocínios da Cemig, Instituto Unimed-BH(através do incentivo de mais de 5,1 mil médicos cooperados e colaboradores) e do Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério do Turismo.

 

Serviço:

#Quarentemas - 11o. episódio -“Aprendizado”

Quinta (19/11), às 20h, no Instagram @teatroemmovimento e 

youtube.com/teatroemmovimento

  

Informações para a imprensa: Luz Comunicação 

Jozane Faleiro - jozane@luzcomunicacao.com.br - 31 992046367

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