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Teatro em Movimento apresenta “Lifting – Uma comédia cirúrgica”, com Drica Moraes e elenco, dias 25 e 26 de maio, no Teatro Sesiminas
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O Teatro em Movimento, o festival que acontece o ano inteiro, em parceria com o Teatro SESIMINAS, traz a Belo Horizonte o espetáculo “Lifting – Uma Comédia Cirúrgica”, com Drica Moraes, Ângela Rebello, Lorena da Silva e Luísa Pitta.  A partir de esquetes cômicos em que as atrizes se revezam em múltiplos papéis, a peça faz uma crítica irreverente aos padrões inalcançáveis de beleza. Com direção de Cesar Augusto, texto do espanhol Félix Sabroso, montagem terá duas apresentações no Teatro Sesiminas, dias 25 e 26 de maio, sexta, às 21h e sábado, às 20h. As sessões serão traduzidas em libras. 

“Lifting – Uma Comédia Cirúrgica” chega à capital mineira em uma realização do Festival Teatro em Movimento com o patrocínio da Rede, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

Ponto de partida

Quatro atrizes amigas se encontraram, por acaso, em uma estreia teatral e resolveram botar o papo em dia. No meio de muita conversa, risadas e afeto, surgiu a vontade de trabalharem juntas. Foi o ponto de partida da primeira montagem brasileira do espetáculo “Lifting – Uma Comédia Cirúrgica”. O processo de adaptar a texto do espanhol Félix Sabroso para a nossa cultura foi, ao mesmo tempo, divertido e dolorido, já que Ângela Rebello, Drica Moraes e Lorena da Silva perderam a amiga Solange Badim nesse período. O diretor Cesar Augusto, então, convidou a atriz Luísa Pitta para completar o quarteto em cena. Sem patrocínio, a peça foi levantada na garra, com recursos das idealizadoras e dos amigos, em uma corrente de pessoas que amam o teatro.

 

O espetáculo tem uma comunicação muito forte com a plateia por jogar uma lente de aumento em uma sociedade adoecida pelo poder da imagem e os padrões inalcançáveis de beleza. Em um caleidoscópio de situações, muitas delas à beira do absurdo, as atrizes se multiplicam em papéis de mulheres navegando em um mar de neuroses e loucuras, na incessante busca pela perfeição estética.

 

“Lifting – Uma comédia cirúrgica” fala de como as mulheres são subjugadas pelos padrões de beleza impostos pela nossa sociedade, com suas identidades e autoestima pautadas pelo olhar externo, seja do homem, seja do mercado de trabalho ou até mesmo de outras mulheres. Seu autoconhecimento e sua autoestima estão a reboque do que dita a moda, os produtos, os padrões de comportamento, a indústria da juventude eterna etc”, analisa uma das idealizadoras, a atriz Angela Rebello. “Tenho a impressão de que todos esses fatores fortalecem uma falsa ideia de felicidade, bem-estar e realização; ideia que é abraçada por cada mulher que se entrega à ilusão da imagem”.

 

O espetáculo reúne figuras femininas em seus espaços pessoais, familiares, profissionais e sociais, sempre às voltas com dilemas na relação com seus corpos. As situações corriqueiras abrem espaços para a apresentação de temas universais: a ânsia pela vida, a obsessão pela juventude, o medo da solidão, as carências e mazelas comuns a todos. A encenação tem linguagem que remete ao cabaré a ao teatro besteirol dos anos 80.

 

“Temos situações muito variadas: uma mãe e uma filha; uma aeromoça; uma mulher de bombeiro que usa fogo para um procedimento estético; uma cena de tribunal... São cenas curtas e situações bizarras que reúnem vários tipos de mulheres, em vários contextos, várias temperaturas e realidades. Em comum, a loucura da imagem”, acrescenta Angela.

 

Além do quarteto de atrizes e do diretor Cesar Augusto, fazem parte do time criativo Marcia Rubim (direção de movimento), Maneco Quinderé (iluminação), Marcelo Olinto (figurinos), Marcio Mello (visagismo) e Tim Rescala (trilha sonora e música original).

 

Lifting pelas atrizes:

 

ÂNGELA REBELLO -  "A peça fala de muitas cirurgias plásticas. São várias cenas nas quais quatro mulheres enlouquecidas estão em situações distintas, sempre relacionadas a essa ânsia de ser outra pessoa, de aplacar sua necessidade de juventude eterna e seu medo da solidão."

DRICA MORAES - "Direta, divertida, sarcástica e crítica. Uma peça que traz ideias de comunicação fácil, imediata e prazerosa. É uma ação entre amigos, um ‘pegar a bola e descer pro play’.”

LORENA DA SILVA - "São quatro mulheres, quatro atrizes que têm uma visão de mundo. Estamos falando desse mundo atual, do papel da mulher nesse mundo de hoje e essas mulheres estão nessa vida louca, nessa sociedade completamente doente."

LUÍSA PITTA - “Lifting é um jogo, uma brincadeira deliciosa entre as atrizes e o público. Com leveza e crítica, nos faz rir das nossas mazelas, dos nossos vícios, rir para jogar luz sobre temas delicados e humanos. É muito bom poder rir de si mesmo.”

SOLANGE BADIM - "Quatro atrizes, amigas de longa data, que se encontram no bar e o teatro fala mais alto. E elas resolvem, então, que têm que fazer alguma coisa, têm que se juntar, fazer um trabalho, realizar. A peça fala sobre a loucura da aparência, da beleza, do ser interior."

 

Ficha técnica

Autor: Félix Sabroso / Idealização: Angela Rebello, Drica Moraes, Lorena da Silva e Solange Badim / Tradução: Angela Rebello e Lorena da Silva /Supervisão: Angela Leite Lopes / Adaptação: Coletiva / Direção: Cesar Augusto / Direção de Movimento e coreografias: Marcia Rubin / Elenco: Angela Rebello, Drica Moraes, Lorena da Silva, Luísa Pitta / Cenário: César Augusto / Figurino: Marcelo Olinto / Iluminação: Maneco Quinderé / Trilha Sonora: Tim Rescala / Preparação Vocal: Eveline Hecker / Fotografia: Antonio de Bonis / Visagismo: Marcio Mello / Designer Gráfico: Filipe Freitas / Mídia Social: Rafael Teixeira / Máscaras Criação e confecção: Filipe Cruz / Assistente de Direção: João Gofman / Assistente de figurino: Rodrigo Reinoso / Costureiras: Adélia Andrade e Bia Alvim / Camareira: Maninha / Cenotécnico: André Salles / Operador de som: Arthur Ferreira / Operador de luz: Dum Marino / Direção de Cena/Assistente de Produção: Jéssica Esteves/ Produção Executiva e Administração: Cristina Leite / Direção de Produção: Alessandra Reis / Realização em Belo Horizonte: Teatro em Movimento, com o patrocínio da Rede, por meio da lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

Serviço

Lifting – Uma comédia cirúrgica

Duração: 1h10 minutos / Classificação indicativa: 12 anos

Dias 25 e 26 de maio, sexta, às 21h e sábado, às 20h.

Local: Teatro Sesiminas - Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia

Ingressos: R$50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)

Meia entrada válida para maiores de 60 anos e para estudantes devidamente identificados (conforme MP 2208/2001) 

Vendas:  Bilheteria do teatro ou site de vendas: www.tudus.com.br

Informações: (31)  3241-7181

 

SOBRE O FESTIVAL TEATRO EM MOVIMENTO

 

O projeto Teatro em Movimento, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim, completa 18 anos, em 2018, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para Belo Horizonte que tornou-se, ao longo do tempo, praça relevante para a apresentação de importantes repertórios. Além disso, o projeto também atua em outros Estados e o outras cidades. Desde então, contabiliza 277 montagens, que somam mais de 552 apresentações, envolvendo cerca de 600 artistas, em 14 cidades, 27 teatros e público superior a 792.799 mil pessoas.

 

Inicialmente, atuando em Minas Gerais e seu entorno, o projeto trouxe à capital mineira e algumas cidades do interior, espetáculos com peso nacional, tendo no elenco atores como Bibi Ferreira, Lázaro Ramos, Tais Araújo, Selton Mello, Renata Sorrah, Thiago Lacerda, Grace Passô, Débora Falabela, Yara de Novais, Mateus Solano, Glória Menezes, Antônio Fagundes, Nicete Bruno, Paulo Goulart, Marco Nanini, Luana Piovani, Lilia Cabral, Rodrigo Lombardi, Cláudia Raia, Marisa Orth, Paulo Gustavo, Julia Lemmertz e muitos outros. Dentre os espetáculos que o projeto deslocou para a capital mineira estão “Hamlet”, “Incêndios”, “Esta Criança”, “Gonzagão –a Lenda”, “Bibi Ferreira –Histórias e Canções”, “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf”, “O Grande Circo Místico”,  “New York, New York”, “Bem-vindo, Estranho”, “Milton Nascimento –Nada SeráComo Antes”, “Cassia Eller –o Musical”, “Azul Resplendor”, “Poema Bar”e muitos outros.

 

O projeto também já atuou em outras cidade brasileiras, como São Luiz (MA), Vitória (ES) e Aracajú(SE), Corumbá(MS), São Paulo (SP), Mangaratiba (RJ), Canaãdos Carajás.(PA) Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte, o projeto atua ou já atuou em Imperatriz, Açailandia, Parauapebas, Mangaratipa, Itabirito, Mariana, Ourilandia, Ouro Preto, Araxá, Tiradentes, Betim, Contagem, Ipatinga, Nova lima e Juiz de fora. Os resultados do projeto vão além da inclusão das cidades na circulação das montagens. A iniciativa possibilita a formação de um espectador mais crítico e de um público mais preparado e habituado a lotar as salas dos teatros. A ideia é consolidar o hábito de ir ao teatro e fomentar a cultura das artes cênicas, por isso os espetáculos acontecem ao longo do ano e não concentrados em um curto período como nos festivais. O teatro, sendo um agente de transformação social, é capaz de atuar como um difusor de ideias e de cultura podendo ser usado como um instrumento de comunicação. Para ratificar a potencialidade de transformação social e cultural do teatro e colocar em prática os objetivos do projeto, o Teatro em Movimento ainda promove, sempre que possível, oficinas gratuitas, palestras e workshops para profissionais da área e interessados. Dessa forma, cria-se uma rede de circulação de informação fortalecendo a possibilidade de sustentabilidade do setor cultural.

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