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Teatro em Movimento e Oi  Futuro apresentam:

 

“O Homem Elefante”, de Bernard Pomerance

 

Texto de 1977 ficou mundialmente conhecido após adaptação para o cinema pelo diretor David Lynch, indicado a oito Oscars. Sucesso também na Broadway, na década de 80, está novamente em cartaz com Bradley Cooper no papel principal. Montagem brasileira surgiu da parceria entre a Companhia aberta (RJ) - formada pelos atores mineiros Daniel Carvalho Faria, Davi de Carvalho e Vandré Silveira -, com a diretora Cibele Forjaz (SP).  Espetáculo tem três apresentações no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, de 8 a 10 de maio.

 

O Teatro em Movimento e o Oi Futuro apresentam o espetáculo “O Homem Elefante”,  de Bernard Pomerance, um dos textos mais premiados da dramaturgia mundial. No Brasil, os idealizadores do projeto são os atores mineiros Daniel Carvalho Faria, Davi de Carvalho e Vandré Silveira, da Cia Aberta (RJ), que dividem a cena com Regina França, atriz convidada, e são dirigidos por Cibele Forjaz e Wagner Antonio (SP). A peça fica em cartaz no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, de 8 a 10 de maio - sexta-feira, às 21h; sábado, às 20h; e domingo, às 19h.

 

A montagem expõe conflitos e preconceitos humanos, a partir da história verídica de um jovem  deformado, que é explorado e mal tratado por um showman. Vandré Silveira, o protagonista da peça, diz que “O Homem Elefante” expõe `o quanto não aceitamos como natural tudo o que nos parece grotesco`. “Todos nós somos um pouco como o este Homem, carregamos nossas estranhezas, mas ocultamos a nossa monstruosidade, o outro lado de nossa natureza”, diz.

 

 “O Homem Elefante”

O texto de Bernard Pomerance é inspirado na história verídica de John Merrick, jovem com uma terrível deformação, que viveu em Londres na segunda metade do século XIX e virou atração de freak shows (shows de aberrações). “O Homem Elefante” tornou-se mundialmente conhecido com a adaptação para o cinema de 1980, assinada pelo cultuado diretor americano David Lynch. Com John Hurt no papel-título, o longa-metragem foi indicado a oito Oscars. Na Broadway, a história de John Merrick estreou em 1979 e teve inúmeras montagens. Recentemente, a peça voltou aos palcos novaiorquinos tendo o astro Bradley Cooper como protagonista.

 

Merrick (Vandré Silveira) era explorado e mal tratado pelo showman Ross (Daniel Carvalho Faria), até ser resgatado pelo jovem médico Dr. Treves (Davi de Carvalho), sendo acolhido para observação num prestigiado hospital londrino. No hospital, Merrick passa de objeto de piedade à coqueluche da aristocracia e dos intelectuais, com a ajuda de uma famosa atriz, Sra. Kendal (Regina França), que o apresenta à sociedade londrina. Mas a sua esperança de um dia poder ser "um homem como os outros" acaba por se revelar um sonho que nunca será realizado.

 

Os atores mineiros Daniel Carvalho Faria, Davi de Carvalho e Vandré Silveira fundaram no Rio de Janeiro, onde residem, a Cia. Aberta. Quando escolheram montar o texto de Bernard Pomerance, convidaram Cibele Forjaz para conduzir a encenação. Convite aceito, mas com uma condição: teriam que se mudar para São Paulo. Não hesitaram e durante um ano fizeram a imersão na cidade, através de workshops para a construção da encenação. Wagner Antônio juntou-se ao grupo para dividir a direção com Cibele e conduzir a Luz do espetáculo.

 

A Cia. Aberta tem em sua trajetória uma investigação criativa por meio de parcerias artísticas, novas dramaturgias e diversas linguagens de encenação e atuação. O desejo de estabelecer uma parceria criativa com a diretora Cibele Forjaz na concepção do espetáculo “O Homem Elefante”, vem de uma identificação com seus métodos de pesquisa e direção (pouco ortodoxos e nada cartesianos), a partir de conceitos como a dramaturgia do espaço, o épico- dramático-ritual e o pensamento do aqui e agora no teatro.

 

Companhia Aberta

Criada no Rio de Janeiro, em 2011, pelos atores mineiros (radicados no Rio de Janeiro) Daniel Carvalho Faria, Davi de Carvalho e Vandré Silveira. Em 2012, o grupo estreou o primeiro espetáculo, “Farnese de Saudade”, a partir da vida e obra de Farnese de Andrade. A estreia aconteceu em 2011 no Rio de Janeiro, onde o espetáculo realizou duas temporadas. Em abril de 2014, estreou em São Paulo, na Caixa Cultural São Paulo. Em junho do mesmo ano, foi convidado a se apresentar na cidade do artista plástico (Araguari / MG), em duas sessões históricas, uma vez que o artista nunca foi homenageado em sua terra natal. O monólogo foi vencedor do Prêmio Questão de Crítica (RJ/2012) - categoria Cenário. Indicado ao mesmo prêmio na categoria Especial (pela pesquisa do projeto) e indicado ao Prêmio Shell (RJ/ 2012) - na categoria Cenário. O espetáculo foi convidado a participar do Festival Home Theatre 2014, onde o ator Vandré Silveira recebeu ainda o Prêmio de Melhor Interpretação. Em 2013, a companhia aberta estreou o seu segundo espetáculo: “Vermelho Amargo”, baseado na obra homônima de Bartolomeu Campos de Queirós (vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2012 na categoria Melhor Livro do Ano). O espetáculo – contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2012 e indicado ao Prêmio Cesgranrio de Teatro 2013 (Melhor Cenografia) – estreou no Rio Janeiro cumprindo três temporadas. Participou como espetáculo convidado da Mostra SESC Cariri 2013 e da Mostra Fringe/ Festival de Curitiba 2014. Em julho de 2014, Vermelho Amargo estreou em São Paulo, no SESC Pinheiros.

 

Cibele Forjaz

Diretora iluminadora e fundadora coletivo teatral Cia. Livre (SP). Docente e Pesquisadora do Departamento de Artes Cênicas da USP. Em 25 anos de trabalho profissional, participou ativamente dos coletivos: A Barca de Dionísos (1986-1991); Teatro Oficina Uzyna Uzona (1992-2001), onde trabalhou por dez anos como assistente do encenador José Celso Martinez Correa. Na Cia. Livre dirigiu “Toda Nudez Será Castigada”, (2000/01); “Um Bonde Chamado Desejo”, de Tennessee Williams (2002); “Arena Conta Danton”; “VemVai - O Caminho dos Mortos”, (2007/09), “Raptada pelo Raio” (2009/2010), e “A Travessia da Calunga Grande” (2012). Em parceria criativa entre a Cia. Livre e outros grupos e artistas-criadores: dirigiu “Woyzeck, O Brasileiro” (2003/04), “Rainha [(S)]” (2009), “O Idiota – Uma Novela Teatral” (2011), e “Madame B” (2012). Ganhou vários prêmios, entre eles, APCA 1989, Mambembe 1996, APCA 1998, Qualidade Brasil 2002, APCA e Shell 2004, Shell 2007 e APCA 2010.

 

Wagner Antônio

Artista formado pela Escola Livre de Teatro de Santo André e um dos fundadores do coletivo teatral 28 Patas furiosas. Assinou a luz em diversas produções recebendo indicações para prêmios nacionais como melhor Iluminador. Dentre os diretores que trabalhou destacam-se: Antônio Rogério Toscano, Luiz Fernando Marques, Roberto Alvim, Juliana Galdino, Cibele Forjaz, Adolf Shapiro, Caetano Vilela e Gerald Thomas. Sua participação na companhia Club Noir de Roberto Alvim e Juliana Galdino rendeu-lhe o reconhecimento da crítica pelo trabalho requintado da iluminação em “Pinokio” (2011) e uma indicação ao Prêmio Shell de iluminação em 2010 por “H.A.M.L.E.T”. Outro grupo parceiro é a Mundana Companhia, onde fez parte da equipe de criação do espetáculo “Pais e Filhos” do diretor russo Adolf Shapiro, assinando a luz junto com Cibele Forjaz. Parceria que rendeu a indicação para o Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro na categoria projeto visual.

 

FICHA TÉCNICA:

Texto: Bernard Pomerance / Idealização: Cia Aberta / Encenação: Cibele Forjaz e Wagner Antônio / Assistente de direção: Artur Abe / Elenco: Daniel Carvalho Faria, Davi de Carvalho, Regina França e Vandré Silveira / Iluminação: Wagner Antônio / Cenário: Aurora dos Campos / Figurino: Valentina Soares / Direção musical e trilha sonora: Dr Morris / Identidade Visual: Balão de Ensaio / Ilustração: Antonio Sodré Schreiber / Fotografia: Vitor Vieira / Direção de produção: Paulo Mattos / Produção executiva RJ: Tamires Nascimento / Produção executiva SP: Paulo Arcuri / Operação de luz: Lívia Ataíde / Operação de som: Dominique Arantes / Produção local BH: Rubim Produções / Realização: Teatro em Movimento

 

SERVIÇO: “O Homem Elefante”

Duração: 2 horas / Gênero: Drama / Classificação: 16 anos / Capacidade: 60 pessoas, devido ao formato da apresentação em que o público fica no palco

Dias/ Horários: 8 a 10 de maio - sexta-feira, às 21h; sábado, às 20h; e domingo, às 19h

Local: Teatro Oi Futuro Klauss Viana - Av. Afonso Penna, 4001 - Mangabeiras /BH

Ingressos na bilheteria do teatro: R$ 20,00 inteira - R$ 10,00 meia entrada

Meia entrada válida para maiores de 60 anos e para estudantes devidamente identificados (conforme MP 2208/2001)

Informações: (31)  32292979 – sites: www.teatroemmovimento.art.br /

Informações para a imprensa:

Jozane Faleiro - (31) 35676714 / 92046367 / 88280906 -

jozane@luzcomunicacao.com.br

 

 

 

Teatro em Movimento

O projeto Teatro em Movimento, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim, foi criado há 14 anos, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para outros Estados e também pequenas cidades. Desde então, contabiliza 175 montagens, que somam mais de 507 apresentações, envolvendo cerca de 537 artistas, em 14 cidades, 27 teatros e público superior a 365 mil pessoas.

Inicialmente, atuando em Minas Gerais e seu entorno, o projeto trouxe à capital mineira e algumas cidades do interior, espetáculos com peso nacional, tendo no elenco atores como Bibi Ferreira, Thiago Lacerda, Vladimir Brichta, Cissa Guimarães, Mateus Solano, Glória Menezes, Antônio Fagundes, Nicete Bruno, Paulo Goulart, Marco Nanini, Luana Piovani, Lilia Cabral, Rodrigo Lombardi, Cláudia Raia, Marisa Orth, Renata Sorrah, Paulo Gustavo e muitos outros.  Dentre os espetáculos que o projeto deslocou para a capital mineira estão “Hamlet”, “Incêndios”, “Esta Criança”, “Gonzagão – a Lenda”, “Bibi Ferreira – Histórias e Canções”, “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf”, “O Grande Circo Místico”, “New York, New York”, “Bem-vindo, Estranho”, “Milton Nascimento – Nada Será Como Antes”, “Cassia Eller – o Musical”, “Azul Resplendor”, “Poema Bar” e muitos outros.

 

O projeto também já atuou em diversos Estados brasileiros, como São Luiz (MA), Vitória (ES) e Aracajú (SE).  Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte, o projeto atua em Nova Lima, Betim e Araxá. Os resultados do projeto vão além da inclusão das cidades na circulação das montagens. A iniciativa possibilita a formação de um espectador mais crítico e de um público mais preparado e habituado a lotar as salas dos teatros. A ideia é consolidar o hábito de ir ao teatro e fomentar a cultura das artes cênicas, por isso os espetáculos acontecem ao longo do ano e não concentrados em um curto período como nos festivais. O teatro, sendo um agente de transformação social, é capaz de atuar como um difusor de ideias e de cultura podendo ser usado como um instrumento de comunicação. Para ratificar a potencialidade de transformação social e cultural do teatro e colocar em prática os objetivos do projeto, o Teatro em Movimento ainda promove, sempre que possível, oficinas gratuitas, palestras e workshops para profissionais da área e interessados. Dessa forma, cria-se uma rede de circulação de informação fortalecendo a possibilidade de sustentabilidade do setor cultural.

 

Oi Futuro

O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem.

Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e apreços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades.

O esporte é apoiado através de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, reafirmando o compromisso do Instituto no campo da sustentabilidade, com o apoio e o

desenvolvimento de parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano. 

 

 

 

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