VERA HOLTZ RETORNA A BELO HORIZONTE COM “FICÇÕES”
Teatro em Movimento, por meio do Ministério da Cultura e Rede Itaú, abre sua programação de 2024 com o sucesso de crítica e público: Ficções, monólogo estrelado por Vera Holtz, nos dias 24, 25 e 26 de janeiro. A Peça é inspirada no livro “Sapiens”, que retoma a história da humanidade, caminhando por temas como deuses, dinheiro, nações e cooperação.
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Ingressos: https://abrir.link/jhGLd
O Festival Teatro em Movimento, que tem curadoria e coordenação geral de Tatyana Rubim, abre sua programação de 2024, trazendo novamente a Belo Horizonte o espetáculo, sucesso de público: “Ficções”. A peça traz uma bagagem de 31 indicações e os prêmios Shell e APTR de Melhor Atriz para Vera Holtz e de Melhor Música para Federico Puppi. Idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella, o espetáculo parte do best-seller “Sapiens – uma breve história da humanidade”, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, que já vendeu mais de 23 milhões de cópias em todo o mundo. O enredo leva o público a refletir sobre a própria existência, no que é real ou inventado e no porquê a humanidade segue insegura e sem saber para onde ir. “Ficções” cumpre nova temporada em BH dias 24, 25 e 26 de janeiro, quarta a sexta-feira, no grande teatro do Sesc Palladium, sempre às 20h. Os ingressos estão à venda pelo site https://abrir.link/jhGLd e na bilheteria do teatro.
O Teatro em Movimento conta com o patrocínio do Rede Itaú e do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura.
Em “Ficções”, Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo Portella, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia e interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora e, às vezes, é a própria atriz falando.
“Eu gosto muito desse recorte que o Rodrigo fez, de poder criar e descriar, de trabalhar com o imaginário da plateia”, destaca a atriz. “O desafio é essa ciranda de personagens, que vai provocando, atiçando o espectador. Não se pode cristalizar, tem que estar o tempo todo oxigenada”, completa.
Para Rodrigo, “é um espetáculo íntimo, quem for lá vai se conectar com a Vera, ela está muito próxima, tem uma relação muito direta com o espectador.
Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor?
“É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nós pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele”, analisa Felipe, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.
Mais de 37 mil espectadores já assistiram à peça, que fez sua estreia em setembro de 2022 na capital carioca, seguiu para São Paulo em janeiro deste ano e percorreu outras cidades brasileiras.
Quando foi chamado para escrever e dirigir, Rodrigo imaginou que iria pegar pedaços do livro para transformar em um espetáculo: “Ao começar a ler, entendi que não era isso. Era preciso construir uma dramaturgia original a partir das premissas do Harari que seriam interessantes para a espetáculo. Em nenhum momento, no entanto, a gente quer dar conta do livro na peça. Na verdade, é um diálogo que a gente está estabelecendo com a obra”, enfatiza. A estrutura narrativa foi outro ponto determinante no propósito do espetáculo: “Eu queria fazer uma peça que fosse espatifada, não é aquela montagem que é uma história, que pega na mão do espectador e o leva no caminho da fábula. Quis ir por um caminho onde o espectador é convidado, provocado a construir essa peça com a gente. É uma espécie de jam session. É uma performance em construção, Vera e Federico brincam com tudo, com os cenários, tem uma coisa meio in progress”, descreve. Rodrigo Portella criou um jogo teatral em que a todo momento o espectador é lembrado sobre a ficção ali encenada: “Um dos principais objetivos é explorar o sentido de ficção em diversas direções, conectando as realidades criadas pela humanidade com o próprio acontecimento teatral”, resume.
Para a empreitada, Rodrigo Portella contou com a interlocução dramatúrgica de Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa: “Mesmo sem colaborar diretamente no texto, elas foram acompanhando, balizando a minha criação, foram conversas que me ajudaram a alinhar a direção, o caminho que daria para o espetáculo”, conta.
FICHA TÉCNICA
VERA HOLTZ em FICÇÕES
Inspirada a partir do livro “Sapiens – Uma breve história da humanidade”, de Yuval Noah Harari
Idealizada por Felipe Heráclito Lima
Escrita e encenada por Rodrigo Portella
Performance e Trilha Sonora Original: Federico Puppi
Interlocução dramatúrgica: Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa
Cenário: Bia Junqueira
Figurino: João Pimenta
Iluminação: Paulo Medeiros
Preparação corporal: Tony Rodrigues
Preparação vocal: Jorge Maya
Programação Visual: Carlos Nunes “Cadão”
Fotos: Ale Catan
Direção de produção: Alessandra Reis
Gestão de projetos e leis de incentivo: Natália Simonete
Produção executiva: Wesley Cardozo
Administração: Cristina Leite
Produtores associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito Lima e Natália Simonete
Corealização em Belo Horizonte: Festival Teatro em Movimento - Rubim Produções/ Patrocínio: Rede Itaú e Instituto Unimed-BH. Assessoria de imprensa: Luz Comunicação - Jozane Faleiro
Serviço:
Ficções, com Vera Holtz
Classificação indicativa |12 anos
Duração | 80min
Temporada | dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2024.
Horário | de quarta a sexta, sempre às 20h
Local | Teatro I Grande Teatro do Sesc Palladium
Endereço | Avenida Augusto de Lima, 420
Ingressos à venda https://abrir.link/jhGLd
ou na bilheteria do teatro.
Ingressos: R$ 21,50 a R$ 170,00
Redes sociais Teatro Em Movimento:
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Informações para a imprensa Teatro em Movimento
@luz.comunica - Luz Comunicação
Jozane Faleiro - 31 992046367 - jozane@luzcomunicacao.com.br
Teatro Em Movimento
O projeto Teatro em Movimento, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim, completa 23 anos, em 2024, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para Belo Horizonte que tornou-se, ao longo do tempo, praça relevante para a apresentação de importantes repertórios. Além disso, o projeto também atua em outros Estados e outras cidades. Desde então, contabiliza 280 repertórios, que somam mais de 800 apresentações, envolvendo cerca de 860 artistas, em 15 cidades, 30 teatros e público superior a 402 mil pessoas. Desde 2020, fundou o TeatroEmMov Digital, que realizou o primeiro curso de teatro digital do Brasil, sendo uma plataforma web que pesquisa, produz e une narrativas do teatro, da dança, do audiovisual e dos games; ambos idealizados por sua diretora, Tatyana Rubim.
Sobre o Instituto Unimed-BH
Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$155 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o apoio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 6,5 mil postos de trabalho foram gerados e 4,8 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.