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Novo filme de Elza Cataldo, "As Órfãs da Rainha" entra em cartaz no dia 11 de maio

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FOTO:: divulgação

Tendo como foco a chegada da Inquisição no Brasil Colônia, o longa-metragem discute temas atemporais, como a opressão às mulheres e a mazela da intolerância

 

Fotos: https://bit.ly/3HCte3x

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=T9HMmICpRJ8

 

Novo filme da diretora, produtora e roteirista Elza Cataldo, "As Órfãs da Rainha" já tem data marcada para chegar às salas de cinemas: o longa histórico entra em cartaz no próximo dia 11 de maio, com distribuição da Cineart Filmes. Nesta nova empreitada, viabilizada por meio de sua produtora, a Persona FIlmes, Elza Cataldo - que estreou na direção com o aclamado "Vinho de Rosas" (2005) - volta mais uma vez ao passado, trazendo o período da Inquisição no Brasil Colônia do século XVI e promove um resgate da importância da presença feminina nas páginas da história da nação brasileira para falar de temas atemporais, como a opressão às mulheres.

 

Em "As Órfãs da Rainha", este propósito se constrói por meio de um recorte: a saga de três irmãs que vieram de Portugal para o Brasil com a obrigação de fundar as primeiras famílias brasileiras. A partir deste trio de matriz ficcional, mas que vivencia situações calcadas em fatos históricos, o filme também acaba lançando, em um escopo mais amplo,  holofotes sobre uma questão que se revela atemporal: a intolerância.

 

Narrativa

Podendo ser classificado como uma narrativa de ficção no gênero histórico, o filme "As Órfãs da Rainha" tem sua trama localizada no século XVI, no então Brasil Colônia. O foco recai especificamente no momento em que um braço da inquisição portuguesa aporta no Brasil - no caso, por meio da figura de Heitor Furtado de Mendonça. 

 

Ao chegar a um lugarejo do Recôncavo Baiano - a fictícia Vila Morena, onde as irmãs Leonor, Brites e Mécia estão instaladas -, o obstinado inquisidor desestabiliza ainda mais a já frágil estrutura local, espalhando medo e  insegurança.

 

Criadas como católicas, mas sem de todo apagarem os indícios da religião judaica, as irmãs acabam se tornando alvo de desconfiança do temido inquisidor. 

 

O longa foi filmado na Zona da Mata de Minas Gerais, onde uma vila cenográfica foi erguida em uma fazenda na cidade de Tocantins. Sobre a cenografia, Elza Cataldo conta: "O cinema nos possibilita transformar um lugar em outro, uma pessoa em outra. Nós transformamos uma fazenda da cidade de Tocantins em Minas Gerais nesta localização do Recôncavo Baiano, graças a um trabalho imenso realizado por um conjunto de profissionais".

 

"As Órfãs da Rainha" traz, no elenco, Letícia Persiles, Rita Batata e Camila Botelho no papel das três irmãs protagonistas. O grupo se completa com a presença de nomes como os de César Ferrario, Alexandre Cioletti, Juliana Carneiro da Cunha, Jai Baptista, Inês Peixoto, Teuda Bara, Eduardo Moreira, Luiz Gomide, Beto Militani, Camilo Lélis, Kika Bruno, entre outros. Vale destacar, ainda, que o elenco de apoio foi composto por atores da Zona da Mata de Minas Gerais. 

 

Do mesmo modo, vários profissionais locais foram arrolados para a equipe técnica. A realização de "As Órfãs da Rainha” contou também com o apoio de Fundação Ormeu Junqueira Botelho e do Polo Audiovisual Zona da Mata. Criado em 2002, o Polo mobiliza lideranças da região em torno de um Programa de Cultura, Educação, Inovação e Desenvolvimento Sustentável. 

 

O roteiro leva as assinaturas da própria diretora, junto a Pilar Fazito e Newton Cannito. Para assegurar a fidelidade ao lastro histórico, Elza conta que, no curso do processo que precedeu as filmagens, chegou a ler mais de 300 livros. No processo de redação, os três também contaram com uma consultoria de calibre, composta pelo historiador Ronaldo Vainfas, especialista no tema Inquisição; pela escritora e historiadora Mary del Priore, especialista em história das mulheres;  e pelo rabino Uri Lam, que é formado em Psicologia e tem mestrado em Filosofia.

 

Além da direção e da co-autoria do roteiro, Elza Cataldo também assina a produção de  "As Órfãs da Rainha". Ela acabou ainda contribuindo para o conceito dos figurinos ao compilar imagens encontradas nos livros fontes de sua pesquisa. O figurino é assinado por Sayonara Lopes e Rosângela Nascimento.

 

Passagem por festivais

A estreia em circuito comercial foi precedida por exibições em alguns festivais de cinema, como o Toronto International Women 's Film Festival, no qual a produção arrebanhou o prêmio Best Historical Film. O longa também foi selecionado para o Washington Jewish Film Festival 2023 e para o La Independent Women Film Awards, onde obteve o Award Winner. No Feedback Female Film Festival 2022, "As Órfãs da Rainha" se sagrou como Best Feature Film.

 

 

Sinopse

Criadas como católicas pela rainha de Portugal, as órfãs Leonor, Brites e Mécia são enviadas a contragosto para a colônia brasileira com a ordem de se casarem. A dura adaptação à precariedade do Novo Mundo é vivida de forma diferente por cada uma delas. Leonor é quem mais resiste à nova realidade e escreve cartas para a rainha, pedindo permissão para voltar. A resposta, entretanto, nunca chega. À medida que o tempo passa, ela se apaixona pelo marido, Escobar, tem filhos com ele e passa a admirar a religião judaica. Brites, por sua vez, faz de tudo para conquistar o marido violento, Tales, e lhe dar um filho. Já Mécia, rejeitada devido a uma deficiência física, se encanta por um indígena. A irmandade é colocada à prova quando o Inquisidor chega ao Brasil, em 1591, espalhando medo e desconfiança entre os habitantes de Vila Morena. Leonor, Brites e Mécia são surpreendidas por acusações de práticas judaizantes. Em meio às ameaças da Inquisição, as três irmãs descobrem sua verdadeira origem e vão fazer suas próprias escolhas.

 

Ficha Técnica:

Direção e Produção: Elza Cataldo

Roteiro: Elza Cataldo, Pilar Fazito e Newton Cannito

Direção de Arte: Moacyr Gramacho

Direção de Fotografia: Fernanda Tanaka

Figurino: Sayonara Lopes e Rosângela Nascimento

Montagem: Armando Mendz

Direção Musical: David Tygel

Participação especial da cantora Fortuna

Elenco: Letícia Persiles, Rita Batata, Camila Botelho, César Ferrario, Alexandre Cioletti e Celso Frateschi.

Participações Especiais: Juliana Carneiro da Cunha, Teuda Bara e Inês Peixoto.

 

Redes sociais: @elzacataldo 

 

Sobre Elza Cataldo

 

Elza Cataldo é diretora, produtora e roteirista. Com curso em Cinematografia pela Universidade de Nanterre e Doutora pela Sorbonne, França, foi também professora e pesquisadora pela Universidade Federal de Minas Gerais. Entre seus trabalhos, estão o filme de longa-metragem “Vinho de Rosas” (Prêmio de Melhor Diretora Estreante no Festival Internacional de Batumi – Geórgia 2006 e Prêmios de Melhor Figurino, Melhor Cenografia e Melhor Som Direto no Festival de Maringá 2006); do filme de curta-metragem “O Crime da Atriz” (Prêmio de Melhor Curta Brasileiro do Júri e do Público e Prêmio TeleImage na Mostra Internacional de São Paulo 2007 e Menção Honrosa: Comédia no Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte 2008); do documentário “A Santa Visitação” e dos curtas “O Ouro Branco”, “Lunarium” e “A Má Notícia”. Coprodutora dos filmes de longa metragem “A Luneta do Tempo”, de Alceu Valença, e “Meu Pé de Laranja Lima”, de Marcos Bernstein. Foi coordenadora do Laboratório CINEPORT de Roteiros, consultora do ISVOR/FIAT sobre o tema Storytelling, palestrante e professora da Fundação Dom Cabral sobre estruturas narrativas, consultora do Programa Bahia Criativa (Minc/Secult) para desenvolvimento de roteiro, consultora da Casa da Economia Criativa/ SEBRAE para projetos audiovisuais e líder do Núcleo Criativo da produtora Brokolis do Brasil. Foi também exibidora de cinema em Belo Horizonte. Dirigiu ainda os documentários de longa metragem "O Levante de Bela Cruz" e O Silêncio de Eva, e o longa metragem de ficção “As Órfãs da Rainha”, em fase de lançamento. O longa metragem de ficção A Pedra do Sino, que também dirigiu e produziu, está em fase de finalização.  

 

Sobre a Persona Filmes

A produtora Persona Filmes tem o foco no gênero histórico. Suas realizações aliam pesquisa estética e qualidade técnica a temas que revelam traços marcantes da identidade cultural brasileira e de seus personagens. Ao resgatar a memória feminina, procura-se destacar e dar visibilidade à presença das mulheres na história e também criar personagens em busca de suas origens reais ou fictícias. 

 

Sobre a Cineart Filmes 

A Cineart Filmes é uma distribuidora 100% brasileira e independente que tem, como principal objetivo, compartilhar conteúdos audiovisuais de alta qualidade. Trabalhando tanto com obras nacionais quanto internacionais, independentemente do gênero, o nosso compromisso é sempre o de oferecer cultura e entretenimento de qualidade ao maior número de pessoas possível. Para isso, além de valorizar o cinema nacional e abrir espaço para as produções regionais, a Cineart Filmes participa dos maiores festivais e feiras de cinema do mundo, como Cannes, Toronto, Berlim e AFM.

 

Nossa intenção é alcançar cada vez mais o mercado exibidor e as redes de distribuição, sempre buscando conteúdos diversificados e de qualidade dentro e fora do Brasil. Assim, com ética nas relações e compromisso com os parceiros, vamos ampliando as nossas fronteiras, fortalecendo a indústria audiovisual no Brasil e no mundo, levando mais longe a magia do cinema.

 

Preocupada em trabalhar sempre com conteúdos de alta qualidade, a Cineart busca um relacionamento próximo com os seus parceiros produtores desde as etapas iniciais dos projetos, acreditando que esse envolvimento contribui para o sucesso comercial do projeto, através da elaboração de planejamentos específicos e cuidadosamente pensados para cada trabalho, procurando traçar o perfil e o tamanho ideal de cada lançamento.

Redes sociais: @cineartfilmes

 

Patrocinadores 

Esta obra contou com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com o patrocínio da Energisa, e com os recursos da Ancine/FSA e BRDE. 

 

 

 

Informações para a imprensa

Luz Comunicação - @luz.comunica

Jozane Faleiro - 31992046367 - jozane@luzcomunicacao.com.br

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