DEZEMBRO CRIATIVO NO MEMORIAL VALE
Feira de presentes criativos, shows musicais, DJs, rappers, exposições, Festival de História, teatro infantil, lançamento de livro, Grupo Galpão e a arte do bordado com Rodrigo Mogiz, estão na programação
foto: doisnafoto
O Memorial Vale entra em dezembro com muita diversidade e criatividade na programação, começando com a abertura do Festival de História (fHist), que celebra os 200 anos da independência do Brasil, no dia 1º. A programação segue com a palestra de Liliane Moreira sobre o patrimônio cultural afromineiro, dia 3, às 10h30. Para as crianças, a peça infantil “Três Fadas Moribundas” vai ser apresentada também no dia 3, às 16h. A já tradicional Feira do Memorial acontece nos dias 3 e 4 com uma variedade de opções de presentes natalinos. As DJS Bebela e Roxxie e os rappers Dokttor Bhu e Shabê se apresentam no dia 8. Na mesma data, o artista Rodrigo Mogiz recebe o público para bordar, junto com ele, uma grande toalha de mesa. Entre as atrações estão também o lançamento do livro “Meu Primo Gigante”, de Clarissa Menicucci, no dia 11; o concerto Beatles para Orquestra, no dia 15; o show instrumental dos 10 anos do grupo Toca de Tatu, dia 16; e a leitura dramatúrgica feita pelo Grupo Galpão, criada a partir de uma adaptação do romance “Um Conto de Natal”, de Charles Dickens, no dia 22.
O museu terá funcionamento especial no período de 06 a 22 de dezembro, com horário estendido: terça, quarta, sexta e sábado: das 10h às 20h30, com permanência até as 21h e na quinta-feira, das 10h às 21h30, com permanência até às 22h. O horário de domingo permanece inalterado, das 10h às 15h30, com permanência até às 16h.O Memorial Vale estará fechado nos dias 24, 25, 31 de dezembro, e 1º de janeiro de 2023. Os horários de funcionamento em dias de jogos do Brasil podem ser consultados no site e nas redes sociais do Memorial Vale.
O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita.
Exposições
O artista negro Márcio Silva, fotógrafo e produtor cultural, abre, na midiateca no Memorial Vale, no dia 8 de dezembro, sua 2ª edição fotográfica com o tema “Rainhas Negras”. A exposição contará com imagens que retratam a beleza e a força das mulheres negras, celebrando sua história, ancestralidade, diversidade e contribuindo para a visibilidade das mulheres negras na sociedade. Uma oportunidade para conhecer a arte de Márcio Silva e refletir sobre a importância da representatividade negra na sociedade. A exposição segue até o dia 5 de fevereiro de 2023.
Três exposições seguem em andamento no Memorial Vale: até dia 11 de dezembro, “Mundo Vasto Acaba Mundo – A cidade invade a vila ou a vila invade a cidade?”, de Rogério Passos; até dia 8 de janeiro, “Para Além das Margens”. E até 29 de janeiro, as fotografias de Rafael Freire seguem em cartaz no Café do Memorial Vale, espaço que acaba de ser reinaugurado com cardápio do Café Grão Maior.
125 anos de Belo Horizonte - Educativo e histórias sobre a fundação de Belo Horizonte – o caso Dona Maria
Para marcar os 125 anos de Belo Horizonte, celebrado em 12 de dezembro, o Educativo do Memorial Vale traz à tona a história de Dona Maria, uma senhora que teve sua casa destruída (assim como as casas dos seus vizinhos) para a construção de Belo Horizonte, sem nenhuma indenização. Dizem as lendas da fundação da capital que, após ser expulsa de sua própria casa e vê-la destruída, haveria rogado uma praga, amaldiçoando os construtores da nova capital e assombrando a cidade até os dias de hoje. O Educativo convida o visitante a pensar sobre essa história, que revela o apagamento da identidade de uma personagem negra e pobre que morava no Curral Del Rey. A ação junto ao visitante é feita por meio de uma fotografia tamanho gigante de Dona Maria, encontrada nos arquivos do Museu Abílio Barreto. Essa foto foi colocada recobrindo o painel da imagem da República, que ocupa o segundo piso do Memorial Vale, e que simboliza os ideais dos donos do poder da época. A iniciativa é uma maneira do Educativo homenagear a personagem e devolver a ela um lugar de destaque. A história de Dona Maria é contada na Sala Belo Horizonte do Memorial Vale, que exibe um vídeo sobre o surgimento da capital mineira e seus personagens.
Ação Educativa - Fluxo Musical
Aos domingos, o Educativo do Memorial Vale convida os visitantes a participarem da ação educativa Fluxo Musical, pensada a partir da exposição Para Além das Margens. Nessa atividade, o visitante pode optar por ver as fotografias com fones de ouvido em que ouvirá música popular brasileira que podem ser relacionadas com as imagens da exposição. Foram selecionadas músicas que remetem às ações apresentadas nas fotografias, levando em conta também a diversidade de cantoras e cantores brasileiros. Foi entrelaçado a narrativa do cotidiano explícita na exposição com a melodia, que pode ter feito parte da vida das pessoas fotografadas.
Confira os detalhes da programação:
Dia 1, quinta-feira, 18h30 – Abertura do Festival de História (fHist) – Edição Especial Bicentenário da Independência
O Memorial Vale recebe no dia 1º de dezembro, quinta-feira, a abertura do Festival de História (fHist), que aposta na força da literatura de temas históricos para democratizar o acesso do grande público. Às 18h30, haverá a mesa de debates “200 após independência, que identidade queremos?”, com Flaviana Lasan, educadora e artista visual, Lara de Paula Passos, poeta e arqueóloga, e mediação de Felipe Canêdo; às 20h acontece a apresentação do livro “200 mineiros que ajudaram a forjar o Brasil”, com a coordenação de Américo Antunes e, às 21h, haverá a apresentação do show musical do Duo Mitre. A retirada de ingressos deve ser feita uma hora antes do evento. No máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados e a entrada é gratuita.
O Festival de História (fHist), criado em Diamantina, terá programação inédita sobre os 200 anos da Independência do Brasil com foco na contribuição de mineiros e mineiras. “Histórias para não esquecer” é o mote temático desta edição que acontece entre os dias 1º e 10 de dezembro na capital mineira do presente, Belo Horizonte, e nas do passado, Ouro Preto e Mariana. Conferências, mesas de debates, minicursos e oficinas, lançamento do livro “Histórias para não esquecer”, espetáculos musicais e performances, e a exposição “Itinerários da Independência” do caminhão-museu do Projeto República da UFMG integram a programação itinerante da edição especial do fHist, que será aberta ao público e gratuita.
Apresentado pelo Ministério do Turismo e pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, PRONAC 210.487, o fHist Especial tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale e é uma realização da Strategia e da Nota Comunicação e da Secretaria Especial de Cultura.
Programação Festival de História (fHist) no Memorial Vale
18h30 – Mesa de debates “200 após independência, que identidade queremos?”, com Flaviana Lasan, educadora e artista visual, Lara de Paula Passos, poeta e arqueóloga, e mediação de Felipe Canêdo.
20h – Apresentação do livro “200 mineiros que ajudaram a forjar o Brasil”, com Américo Antunes como coordenador
20h30 – Sessão de autógrafos com Cândida Canêdo, Denise Menezes, Juliano Antunes, Lipe Canêdo, Marta Vieira, Tereza Caran e Último Valadares
21h– Apresentação musical do Duo Mitre
Dia 3, sábado, às 10h30 – Palestra Patrimônio Cultural e suas Multiplicidades, com Liliane Moreira
No dia 3 de dezembro, sábado, às 10h30, o Memorial Vale recebe a palestra da educadora Liliane Moreira que abordará a necessidade de salvaguarda e promoção do patrimônio afromineiro, que vem se tornando de grande importância na agenda cultural e educacional. Ela também discutirá como auxiliar a valorização das memórias e culturas originárias. Inscrições prévias e gratuitas pelo telefone 31 3343-7317.
Dia 3, sábado, às 16 horas – Três Fadas Moribundas
O Memorial Vale recebe no dia 3 de dezembro, sábado, às 16h, a peça “Três Fadas Moribundas”, dentro do projeto Eu, Criança, no Museu!. Trata-se de um espetáculo leve, engraçado e divertido que leva sorrisos para todas as idades. As três fadas estão sobrevoando Belo Horizonte, tocando seus instrumentos musicais, em busca da asa perdida de uma delas. A entrada é gratuita e a retirada de ingressos pode ser feita uma hora antes da apresentação. No máximo um par de ingressos por pessoa.
Carol Oliveira e Joyce Malta são artistas na cidade de Belo Horizonte há mais de quinze anos e pela escolha de trabalhar com a bufonaria se juntam para a realização do espetáculo “Três Fadas Moribundas”. A ficha técnica traz Joyce Malta assinando a direção; Byron O'Neill na dramaturgia, Barulhista na produção musical, Jonnatha Horta no figurino e Maria Mourão na produção. As fadas são: Carol Oliveira, Gustavo Djalva e Paloma Mackeldy. Mais informações das redes sociais: Instagram | Facebook @fadasmoribundas .
Dias 3 e 4, sábado e domingo - Feira do Memorial - Artes e Design em Presentes Criativos
Neste final de semana, dias 4 e 5 de dezembro, sábado e domingo, acontece a Feira do Memorial – Artes e Design em Presentes Criativos, que convida o público a presentear com itens criativos e originais. A Feira do Memorial acontece desde 2015 e traz sempre novidades em produtos e visa colocar os artistas produtores de trabalhos exclusivos, em contato com o público. O horário de funcionamento no sábado é das 10h às 17h30, com permanência até as 18h e no domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h. Entrada gratuita.
Os expositores desta edição são: Cerâmicas Maná, Orapronóbis, Rivera Criações, Arte da Lilica, Miucha Atelier, Litchi, Recicl-A-rte, Regina Paulinio, Walmir Monteiro, Shine Wood Jóias, Gatas Bordadeiras, Zebra Cards, Íon Acessórios, Dois na Foto, Atelier Arte em Cores, Valéria Fiche, Botões Zinhos, Flores do Carmo Tecelagem Artesanal e Coletivo Bordadeiras de Ipoema.
Também estarão na Feira do Memorial alguns projetos apoiados pela Vale como: Empreendedores de Itabirito, com as marcas Favo de Mel (Velas Artesanais); Gabriela Menezes Art (Ceramista); Associação de Artesãos de Itabirito e Coletivo Memória de Agulha. Empreendimentos que fazem parte do Catálogo Céu de Montanhas: Atelie Xackra88; Saracura Três Potes; Cerâmica Raiz e Ateliê Eny. O Catálogo Céu de Montanhas é o coração do Projeto de Turismo Rural e de Base Comunitária, parte do Programa de Fomento do Turismo Sustentável em Brumadinho. É fruto de uma construção coletiva com empreendimentos e comunidades que proporcionam experiências e produtos únicos que dialogam com a diversidade de Brumadinho. A coletânea tem curadoria assinada pelo designer Ronaldo Fraga, e apresenta produtos e vivências inéditas.
Dia 8, quinta-feira, 10h30 - Você já Bordou Hoje? – com Rodrigo Mogiz
O Memorial Vale convida o público a participar de uma ação colaborativa e coletiva no dia 8 de dezembro, quinta-feira, às 10h30: bordar junto com o artista Rodrigo Mogiz uma grande toalha de mesa, como se estivesse num banquete. A ideia é lembrar que a mineiridade ao redor de uma mesa tem seu lugar de afeto não só pela comida, mas também pelo compartilhar de conversas. O artista lança sobre essa toalha perguntas e palavras assim como riscos e desenhos a serem bordados, refletidos e discutidos sobre a própria tradição do bordado, a memória e como essa linguagem artesanal chega na contemporaneidade por meio da Arte. Sabendo bordar ou não, o público poderá experimentar participar da construção da obra do artista e deixar sua contribuição. A atividade integra o projeto Sensações Memoráveis, com curadoria de Marco Paulo Rolla. As inscrições prévias e gratuitas podem ser feitas pelo telefone 31 3343-7317.
Rodrigo Mogiz é artista visual, graduado pela Escola de Belas Artes da UFMG. Atua como artista desde o ano 2000 e, desde 2003, se dedica ao bordado como linguagem em seus trabalhos, tratando-o enquanto desenho e pintura, buscando discussões em torno de relações afetivas a partir da sua homoafetividade e da tradição do bordado, enquanto memória. Realizou cerca de 10 exposições individuais e participou de 52 coletivas em Belo Horizonte, onde vive e trabalha, e em várias outras localidades do país e exterior.
Dia 8, quinta-feira – Diversidade Periférica traz: DJ Bebela e DJ Roxxie (18h) - Dokttor Bhu e Shabê (20h) – E abertura da exposição Rainhas Negras
No dia 8 de dezembro, quinta-feira, o projeto Diversidade Periférica trará para o Memorial Vale a apresentação das DJs Bebela e Roxxie, às 18h, mostrando a força feminina na Black Music. Na mesma noite, Márcio Silva abrirá a exposição “Rainhas Negras” e os paladinos Dokttor Bhu e Shabê, com sua originalidade, encerrarão a ocasião emanando boas vibrações inspiradoras, a partir das 20h. A curadoria do Diversidade Periférica é de Patrícia Alencar. A retirada de ingressos pode ser feita a partir de uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados e as apresentações são gratuitas.
DJ Bebela Dias, nome artístico de Isabela Dias Campos, nascida em Junho de 1994, criada na zona oeste de Belo Horizonte e amante da Black Music. Iniciou sua jornada artística em 2011 como MC e produtora de eventos. A DJ Bebela Dias tem ênfase musical na vertente da música preta, relacionado aos gêneros e seus respectivos subgêneros do Rap, R&B, Soul, Ragga, Samba, BASS, Funk e House. No ano de 2015, entrou na discotecagem sendo DJ e produtora do Rap Hour, Bronka, VideoTraxx, Juice e DJ residente da Underfeelings e Original Sundays. Mais informações: Instagram | Facebook https://www.instagram.com/bebeladiax/
Dokttor Bhu e Shabê - Política, amor, setentismo e a cultura pop norteiam o trabalho desses MC's que conquistaram com originalidade e irreverência seu espaço na cena musical de Minas Gerais. O CD de estreia, Conglomano (um conglomerado de irmãos), produzido por Dokttor Bhu, traz uma diversidade saudável com letras impactantes, em cima de uma sonoridade fundamentada no que eles intitulam "setentismo", uma mistura de soul, funk, MPB, rock e a psicodelia dos anos 70. Os paladinos estão juntos desde 2006.
Márcio Silva – Exposição Rainhas Negras - O artista Márcio Silva, fotógrafo e produtor cultural, apresenta a exposição da 2ª edição fotográfica do seu projeto “Pretas no Branco” , desta vez, com o tema “Rainhas Negras”, na midiateca do Memorial Vale. A exposição contará com imagens que retratam a beleza e a força das mulheres negras, celebrando sua história, ancestralidade, diversidade e contribuindo para a visibilidade das mulheres negras na sociedade. As imagens abordam temas como a representação da mulher na sociedade, o corpo e a beleza idealizada e a construção da identidade feminina. A série é composta por fotografias que misturam elementos de fantasia e realidade, criando um mundo onde a beleza é celebrada de forma diversa e inclusiva.
Dia 11, domingo, às 10h30 – Lançamento do livro infantil “Meu Primo Gigante”, de Clarissa Menicucci
O livro "Meu Primo Gigante", de Clarissa Menicucci, com ilustrações de Newton Ulhôa, será lançado no Memorial Vale, na Sala de Leitura, às 10h30, do domingo, dia 11 de dezembro. No evento será realizada a venda do livro, com momento de autógrafos. Também será feita a contação da história e as crianças poderão colorir imagens selecionadas do livro. O evento integra o projeto Eu, Criança, no Museu e tem entrada gratuita.
Clarissa Menicucci é mineira, residente de Belo Horizonte, onde trabalha como jornalista, escritora, florista e mãe. A autora transita por diferentes gêneros literários, passando pela prosa infantil, pelo conto e pela poesia. Em 2021, lançou o livro Contos de Fuga (Editora Urutau) e participou como autora da Antologia Conto a Gotas, fruto do curso de Escrita Criativa conduzido por Tiago Novaes. Meu Primo Gigante (Crivo Editorial) é seu primeiro livro infantil e foi produzido em parceria com o ilustrador Newton Ulhôa e sua filha Alice.
Dia 15, quinta-feira, duas sessões: às 18h30 e às 20h – “Beatles para Orquestra - Concertos Didáticos”, com Orquestra Musicoop
O Memorial Vale recebe no dia 15 de dezembro, quinta-feira, em duas sessões, às 18h30 e às 20h, a apresentação "Beatles para Orquestra - concertos didáticos", com a Orquestra Musicoop, que traz sucessos inesquecíveis que marcaram a trajetória da banda inglesa. Entre uma música e outra, o maestro Felipe Magalhães apresenta curiosidades sobre o funcionamento de uma orquestra. A retirada de ingressos pode ser feita uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados e a entrada é gratuita.
Desde 1995, a Orquestra Musicoop dedica-se ao trabalho de pesquisa, arranjo e execução de composições de autores brasileiros, apresentando-se em Minas, com execução de obras sobretudo do repertório nacional. Além de concertos de câmara em teatros, promove apresentações didáticas em indústrias, escolas e canteiros de obra, com o objetivo de aproximar públicos diversos da música de concerto. Formada por 20 músicos de alta qualidade artística, ao longo de sua história, dividiu palco com grandes nomes da música erudita, como maestro Edino Krieger, os violinistas Cláudio Cruz e Paulo Bosísio, o violoncelista Antonio Meneses e o pianista Nelson Freire. Na música popular, participou de turnês nas principais cidades do estado com Flávio Venturini e as bandas Skank e Jota Quest.
Dia 16, sexta-feira, às 19h – “Toca de Tatu – 10 anos”
O Memorial Vale recebe no dia 16 de dezembro, sexta-feira, no auditório, às 19h, o espetáculo musical "Toca de Tatu – 10 anos". O Toca de Tatu é um grupo mineiro de choro e de música instrumental brasileira formado por Lucas Ladeia no cavaquinho, Abel Borges na percussão, Luísa Mitre no piano e Lucas Telles no violão. O grupo faz interpretações que valorizam a coletividade, equilibrando suingue, versatilidade e delicadeza. O show integra o projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira. A retirada de ingressos pode ser feita uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados e a entrada é gratuita.
Este é o primeiro trabalho totalmente autoral do grupo, com composições dos quatro integrantes. As faixas revelam a riqueza das experiências musicais do grupo através de suas vivências e encontros, traduzidas em música instrumental brasileira variada que passa pela influência do choro, baião, xote, congado mineiro, dentre outros, com a roupagem camerística característica dos arranjos do Toca de Tatu. No repertório, peças autorais e de compositores consagrados recebem o trato refinado dos arranjos do grupo, que transita por diversos ambientes da música instrumental brasileira, passeando pelo choro, a liberdade do jazz e a abordagem da música de concerto. O Toca de Tatu possui três álbuns lançados: “Meu amigo Radamés” (2013), “Afinidade” (2017) e "Toca de Tatu" (2021). Este último, totalmente autoral, celebra os 10 anos de trajetória do grupo. Mais informações pelos perfis: Instagram | Facebook @tocadetatu
Dia 22, quinta-feira, às 19h, Grupo Galpão faz Leitura Rara de “Um Conto de Natal”, de Charles Dickens
O Memorial Vale recebe o Grupo Galpão para a leitura dramática de uma adaptação do romance “Um Conto de Natal”, de Charles Dickens. A leitura remete às festividades natalinas, tratando de temas como a necessidade de compaixão e solidariedade em relação aos mais necessitados como questão central do espírito do Natal. O evento integra o projeto Leitura Rara do Memorial Vale e acontece no dia 22 de dezembro, quinta-feira, às 19h30. A retirada de ingressos pode ser feita uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados e a entrada é gratuita.
Criado em 1982, o Grupo Galpão tem sua origem ligada à tradição do teatro popular e de rua. Há 40 anos, desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Formado por atores que trabalham e trabalharam com diferentes diretores convidados – como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu (além dos próprios integrantes que também já dirigiram espetáculos do Grupo) – o Galpão formou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.
Mais informações pelos perfis: Instagram | Facebook instagram.com/grupogalpao
Exposições:
De 8/12 a 5/2/2023 - Exposição Rainhas Negras, de Márcio Silva
O artista negro Márcio Silva, fotógrafo e produtor cultural, abre na midiateca do Memorial Vale, no dia 8 de dezembro, sua 2ª edição fotográfica com o tema “Rainhas Negras”. A exposição conta com imagens que retratam a beleza e a força das mulheres negras, celebrando sua história, ancestralidade, diversidade, e contribuindo para a visibilidade das mulheres negras na sociedade. Uma oportunidade de refletir sobre a importância da representatividade negra na sociedade. A exposição segue até o dia 5 de fevereiro de 2023.
A exposição conta com uma série de 22 obras fotográficas artísticas e conceituais produzidas pelo artista Márcio Silva, em parceria com as maquiadoras Camila Sampaio, Lucy Vianini e Nayuri Leandra, e apresenta um olhar inovador sobre a beleza. As imagens abordam temas como a representação da mulher na sociedade, o corpo e a beleza idealizada e a construção da identidade feminina. A série é composta por fotografias que misturam elementos de fantasia e realidade, criando um mundo onde a beleza é celebrada de forma diversa e inclusiva. Todas as 20 obras contam ainda com um áudio descritivo e poético, assinado pelo cantor e compositor Rafael Prates, que em parceria com o artista Márcio Silva, pensou a inclusão participativa de deficientes visuais, além de ampliar a experiência contemplativa do grande público. A Exposição integra o projeto Diversidade Periférica, que tem curadoria de Patrícia Alencar.
Até 11/12 - Exposição “Mundo Vasto Acaba Mundo – A cidade invade a vila ou a vila invade a cidade?”, de Rogério Passos
O Educativo do Memorial Vale apresenta a exposição “Mundo Vasto Acaba Mundo – A cidade invade a vila ou a vila invade a cidade?” que conta a trajetória da Vila Acaba Mundo por meio da história dos mapas, percurso apaixonadamente percorrido pelo urbanista e arquiteto Rogério Passos, que o explorou ao longo da dissertação de mestrado defendida junto ao Departamento de Geografia da UFMG, no ano de 2021. A apresentação integra o Projeto Novos Pesquisadores do Educativo do Memorial Minas Gerais Vale e pode ser vista até 11 de dezembro.
A mostra acontece no Cyber Café e conta com vídeos nos monitores, que abordam questões relativas à Cartografia, produção de mapas e seus usos. Também estão na mostra reproduções físicas de mapas, uma projeção em uma das colunas transversais e uma plotagem no vidro da porta do jardim de inverno, remetendo à Vila Acaba Mundo.
Rogério Passos é urbanista e arquiteto formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Geografia e doutorando em Arquitetura e Urbanismo na mesma instituição. Possui Graduação Sanduíche em Fundamentos de Arquitectura pela Universidad del País Vasco – Espanha (UPV/EHU). Atuou em educativos de museus como Espaço do Conhecimento UFMG e Museu das Minas e do Metal (MMGerdau). Desenvolve pesquisas sobre cartografia, urbanismo com perspectiva de gênero e planejamento urbano e regional.
Até 8 de janeiro - Exposição “Para Além das Margens”
O Memorial Vale apresenta a exposição “Para Além das Margens”, que tem curadoria de Gabriel Gutierrez e traz obras de Cao Guimarães, Christian Knepper, Elza Lima, Marcel Gautherot, Maureen Bisilliat, Pierre Verger, Ronney Alano, Walter Firmo. As imagens escolhidas foram expostas primeiramente no Pavilhão do Brasil, construído para a Expo 2020, em Dubai. Como um manifesto do que podemos chamar de essencialmente brasileiro, elas transpiram, do momento capturado, a experiência do homem popular em sua epopeia existencial. Intencionalmente, as imagens retratam os sujeitos que habitam o Brasil. A mostra segue em exibição até 8 de janeiro.
Até 29 de janeiro - Exposição Rafael Freire
O Memorial Vale recebe a exposição do fotógrafo Rafael Freire, que tem 29 anos e é um fotógrafo independente, morador da Favela da Serra, em Belo Horizonte. Ele se dedica a retratar a vida e a beleza de quem mora ao seu redor, na comunidade conhecida como Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Rafael é idealizador do projeto “Favela, a Flor que se Aglomera” e se diz um "contador de histórias reais". A exposição integra o projeto Mostra de Fotografia, com curadoria de Eugênio Sávio e segue até 29 de janeiro no espaço do Café do Memorial.
Rafael se define como o “expert em peles negras” e “o menino das flores”. “Nascido e criado numa favela, gostamos do passinho do funk, rebolar até o chão, pintar o cabelo de rosa, amarelo, andar sem camisa. Aquele sorriso largo, aquele samba na lage...favela..aquele tanto de criança correndo, nasce um novo conceito, revelando qualquer morador como uma bela e única obra de Art..”..escreve Rafael em seu post no Instagram https://www.instagram.com/rafaelfreiiire/ .
Serviço: Memorial Minas Gerais Vale
Endereço: Praça da Liberdade, nº 640, esquina com Rua Gonçalves Dias, Savassi
Dezembro - O Memorial Vale terá funcionamento especial no período de 06/12 a 22/12, com horário estendido: terça, quarta, sexta e sábado: das 10h às 20h30, com permanência até as 21h e na quinta-feira, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h. O Memorial estará fechado nos dias 24/12, 25/12, 31/12 e 1º/01/2023. Os horários de funcionamento em dias de jogos do Brasil podem ser consultados por meio do Qrcode.
Entrada Gratuita
Memorial Minas Gerais Vale
O Memorial Minas Gerais Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.
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