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Banco do Brasil apresenta e patrocina a peça Coração de Campanha 

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foto: J Braga

Novo texto de Clarice Niskier fala da possibilidade de reaproximação das famílias durante a pandemia, da importância da solidariedade em meio às perdas e do nascimento de grandes amizades amorosas. Espetáculo faz temporada no CCBBBH de 17 de setembro a 18 de outubro

 

 

A atriz e autora Clarice Niskier, que em 2021 comemora 40 anos de carreira, estreou em junho seu novo espetáculo “Coração de Campanha”, no qual ela assina o roteiro e atua ao lado do ator Isio Ghelman. A montagem, que tem supervisão de direção de Amir Haddad e trilha sonora original de José Maria Braga, chega ao CCBBBH para temporada presencial, do dia 17 de setembro a 18 de outubro, sempre de sexta a segunda, às 20h. 

 

“Coração de Campanha” dá continuidade à  parceria de Clarice Niskier com Amir Haddad, mais uma vez supervisor de direção. O bem-sucedido ‘casamento’ começou há quase 15 anos com a estreia de “A Alma Imoral” (14 anos ininterruptos em cartaz), e vem seguindo nos espetáculos “A Lista” e “A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong”, esta inspirada na obra poético-musical de Zeca Baleiro. 

 

Com a chegada da pandemia do coronavírus em 2020, trazendo mudanças e agravando antigos problemas, uma questão chamou especialmente a atenção de Clarice Niskier - o aumento da violência doméstica. O evento despertou na atriz a urgência de fazer um contraponto e falar sobre a realidade das famílias que se reaproximaram, dos casais que passaram a se ajudar; da importância da solidariedade em meio à tantas perdas, do nascimento de grandes amizades amorosas. O projeto tem patrocínio do Banco do Brasil.

 

Destas reflexões nasceu o texto que apresenta um casal surpreendido pela quarentena, em plena crise e iminência de separação. Eles não fogem dos conflitos, e este confronto desemboca em um silêncio renovador - ambos não querem mais “ter razão”, mas encontrar saídas para os problemas que foram se cristalizando com o tempo. Em meio a tragédia, descobrem dentro de si novas possibilidades.

 

"Comecei a escrever intuitivamente, sem nenhuma preocupação, como se fosse um diário. Diálogos curtos sobre o mundo, a situação do planeta, a vivência dentro de casa, com a família, tudo interligado. Convidei o Isio (Ghelman, ator) para ler comigo pelo Zoom as cenas iniciais. Ficamos impactados com a leitura. Sentimos que dava samba. A partir daí decidi escrever uma peça de teatro. São dezenas de cenas curtas, entremeadas por música e silêncio.”, conta Clarice.

SINOPSE

 

Uma atriz e um professor universitário, casados há 25 anos, estão às vésperas do divórcio quando chegam a pandemia e a quarentena. Com todos os teatros fechados, ela fica sem trabalho e sem renda. ELE (Isio Ghelman), com emprego estável e salário garantido, permanece em casa. Ele propõe uma cooperação amigável no lugar de uma separação amigável. ELA (Clarice Niskier), indecisa, acaba aceitando: permanecem juntos de março a dezembro de 2020. O casal mora com o filho de 21 anos, que passa pelo período mais difícil de sua vida, todos os planos foram por água abaixo com a chegada da pandemia.  Novas dimensões da relação vão surgindo e surpreendendo o casal. Em tom leve e comovente, eles conversam sobre rupturas, amizade, amor, sexo, casamento, envelhecimento, perdas, desilusões, dinheiro, sobrevivência, pandemia, transformações sociais, trabalhos on-line e relação com o filho. Ela perde o pai para a pandemia. Ele perde amigos. Eles vão ganhando cada vez mais um ao outro.  Em dezembro, ele se muda. A questão, se continuam ou não um casal, fica em aberto. Mas a humanidade de cada um estará preservada e expandida para sempre após essa experiência. 

FICHA TÉCNICA

 

Patrocínio: Banco do Brasil/ Realização: Centro Cultural Banco do Brasil/ Texto: Clarice Niskier/ Supervisão de Direção: Amir Haddad/ Direção : Clarice Niskier / Elenco: Clarice Niskier e Isio Ghelman/ Iluminação: Aurelio de Simoni/ Cenografia: José Dias/ Trilha Sonora Original: José Maria Braga / Figurino: Kika Lopes/ Preparadora Vocal: Rose Gonçalves/ Preparadora Corporal: Mary Kunha / Fotos: Dalton Valerio fotos / Operador de Luz e Som: Carlos Henrique Pereira/ Assistente de Produção: Gláucia Sundin / Programação Visual: StudioC / Direção de Produção: José Maria Braga / Realização: Niska Produções Culturais/ Produção local: Mônica Horta - MH Produções / Assessoria de imprensa: Luz Comunicação - Jozane Faleiro

 

Serviço:

Coração de Campanha 

Classificação Indicativa: 16 anos - Duração: 70 minutos - Gênero: comédia contemporânea

Data/Horário: 17 de setembro a 18 de outubro, sexta a segunda,  às 20h

Local: Presencial - Teatro I – CCBB BH - Praça da Liberdade, 450 - Funcionários – Belo Horizonte (MG)

Ingressos: À venda no site do CCBB: bb.com.br/cultura

R$ 30,00 (inteira) - R$ 15,00 (clientes Banco do Brasil que pagarem com Ourocard e meia-entrada para estudantes e professores, crianças com até 12 anos, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência e suas acompanhantes e casos previstos em Lei).

 

Mais informações: (31) 3431-9400 I (31) 3431-9503

Ouvidoria BB 0800 729 5678

Deficiente auditivo ou de fala 0800 729 0088

Obs: O CCBB BH não tem estacionamento.

Redes sociais CCBB: (Instagram) /@ccbbbh (twitter)/@ccbb_bh . (facebook)/ccbb.bh . Site: bb.com.br/cultura

O CCBB BH está adaptado às novas medidas de segurança sanitária: entrada apenas com ingresso emitido pelo site bb.com.br/cultura,  teatro funcionando com capacidade reduzida, fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento. Todas as regras estão disponíveis para consulta em bb.com.br/cultura.


Assessoria de imprensa:

Luz Comunicação - @luz.comunica

Jozane Faleiro  - 31 992046367 - jozane@luzcomunicacao.com.br

 

Assessoria de imprensa CCBBBH:

Barbara Campos Guimarães

31 34319412 - barbaracg@bb.com.br/ccbbbh.com.br

 

 

 

Circuito Liberdade 

O Centro Cultural Banco do Brasil é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

BIOGRAFIAS 

 

ISIO GHELMAN - ator

Ator profissional desde 1985, atuou em mais de 50 espetáculos. Em 2015, recebeu o Prêmio APTR de Melhor Ator em papel coadjuvante por seu desempenho na peça A estufa, de Harold Pinter. Entre seus espetáculos de teatro mais recentes destacam-se: Fim de Caso; Os desajustados; O garoto da última fila; Ivanov; Vianinha conta o último combate do homem comum; Jacinta; Novecentos; Moby Dick; Traição; O púcaro búlgaro e Sonata de outono, tendo sido dirigido por Aderbal Freire-Filho, Ary Coslov, Victor Garcia Peralta, André Paes Leme, Felipe Hirsch, Miguel Falabella, Domingos Oliveira, Enrique Diaz, Guilherme Piva e outros. Na televisão, integrou o elenco do novo Zorra (TV Globo), entre 2015 e 2017. Destacam-se também sua atuação na série Amorteamo e nas duas temporadas de Aline. Foi ainda o protagonista da série Gente Lesa. Atualmente, está escalado para a próxima novela das 21h, Um lugar ao sol e para a minissérie Anjo de Hamburgo, ambas para a TV Globo. No cinema, além de ter atuado em diversos curta-metragens, fez recentemente o personagem Watson no ainda inédito Lucicreide vai para Marte, de Rodrigo César e Jerome no longa-metragem Querido Embaixador de Luiz Fernando Goulart. Fez ainda o personagem José no drama bíblico Maria, a mãe do filho de Deus, dirigido por Moacyr Góes e Norman Jones, pai de Stuart Angel Jones em Zuzu Angel, de Sérgio Rezende.

 

CLARICE NISKIER – atriz e autora

Clarice Niskier estreou no Teatro Tablado em 1981, na peça "Tambores na Noite", de Bertolt Brecht, sob a direção de Dina Moscovitch, no Rio de Janeiro. Em seguida, foi convidada a participar da peça "Porcos Com Asas", de Mauro Rádice e Lidia Ravera, sob a direção de Mario Sérgio Medeiros, interpretando a sua primeira protagonista, em 1982, no Teatro Cacilda Becker.  Trabalhou na Companhia "Tem Folga na Direção", sob a direção de Antônio Pedro nas peças  "Cabra Marcado Pra Correr", (Judas em Sábado de Aleluia), de Martins Pena, e “Tá Ruço no Açougue” (Santa Joana dos Matadouros), de Brecht. Ainda nos anos 80, trabalhou com o Grupo Pessoal do Despertar, no Parque Lage, atuando na peça "O Círculo de Giz Caucasiano", também de Brecht, sob a direção de Paulo Reis; com a premiada diretora do Grupo Navegando, Lucia Coelho, em diversas peças infantis; com Bia Lessa, na peça "Os Possessos", de Dostoievski, e com Amir Haddad, em "Faces, o Musical".

 

Nos anos 90 atuou na peça “Bonitinha, Mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues, sob a direção de Eduardo Wotzik e em seguida na peça “Confissões das Mulheres de Trinta”, texto coletivo, sob a direção de Domingos Oliveira. Com estes dois diretores desenvolveu uma longa parceria. No Centro de Investigação Teatral, dirigido por Eduardo Wotzik fez o papel título de "Yerma", de Federico Garcia Lorca, "Tróia", de Eurípedes, que lhe valeu as indicações para os Prêmios Shell e Mambembe de Melhor Atriz em 1993. E atuou em seu primeiro monólogo: "Um Ato Para Clarice", coletânea de textos de Clarice Lispector,  roteiro de Eduardo e Bianca Ramoneda, além de atuar também na peça "Equilíbrio Delicado", de Edward Albee. Com Domingos Oliveira, encenou seu segundo monologo, "Buda", de autoria própria, e nas peças "Confissões das Mulheres de Quarenta", texto idealizado e escrito pela atriz sob a orientação dramatúrgica de Domingos Oliveira e colaboração das atrizes Priscilla Rozenbaum, Dedina Bernardelli e Cacá Mourthé;  e com Domingos fez também a peça "Isabel", de Aderbal Freire-Filho, com Maitê Proença e Aderbal como atores, e nas peças "Amores" e "Primeira Valsa", ambas de autoria do próprio Domingos Oliveira. Clarice participou de vários filmes dirigidos por Domingos, entre eles, “Amores” e “Feminices”.

 

A partir do ano 2000 trabalhou nas seguintes peças: "A Memória da Água", de Shelagh Stephenson, sob a direção de Felipe Hirsch; "O Caso da Rua ao Lado", de Eugène Labiche, sob a direção de Alberto Renault; “Antônio e Cleópatra”, de Shakespeare, sob a direção de Paulo José; “Tudo Sobre Mulheres”, de Miro Gavran, sob a direção de Ticiana Studart, que lhe rendeu a sua segunda indicação para o Prêmio Shell de Melhor Atriz, em 2006; na peça “A Alma Imoral”, adaptação da própria atriz do livro “A Alma Imoral”, de Nilton Bonder, sob a supervisão de Amir Haddad, que estreou no Espaço Sesc-Copacabana, em junho de 2006. “A Alma Imoral” está há dez anos em cartaz, já foi vista por mais de 400 mil espectadores, Clarice recebeu indicação para vários prêmios, entre eles os Prêmios Eletrobrás de Melhor Espetáculo, Melhor Atriz e Melhor Figurino; recebeu sua terceira indicação para o Prêmio Shell de Melhor Atriz, sendo a ganhadora deste prêmio em 2007. Clarice ganhou também o Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz - Drama SP em 2008, por sua atuação em “A Alma Imoral”, que cumpre temporada na capital paulista, no Teatro Eva Herz, sempre com casas cheias. A peça estreou em junho de 2006 e já foi vista em mais de 23 cidades brasileiras.

 

Sem interromper o espetáculo A Alma Imoral, Clarice Niskier atuou em 2009 na peça “Maria Stuart”, no CCBB de Brasília e do Rio de Janeiro, sob a direção de Antonio Gilberto, ao lado de Julia Lemmertz.  O que lhe rendeu uma bonita matéria na Folha de S. Paulo sob o título: "Sem Folga, Atriz alterna Trono e Nudez". Atuou também, em 2012  e 2014, na peça O Lugar Escuro, de Heloisa Seixas, ao lado de Camila Amado; em 2015 estreou seu quarto monologo "A lista", de Jenniffer Tremblay, que lhe valeu nova indicação para o Premio Shell de Melhor Atriz de SP.

 

Clarice tem ainda em seu currículo várias participações em programas de televisão, como a personagem Alzira da novela “Ciranda de Pedra”, de Alcides Nogueira, na TV Globo, sob a direção de Denise Saraceni, em 2009; e em 2011 uma participação especial na novela “Araguaia”, de Walther Negrão, também na TV Globo, interpretando a divertida Irmã Dulce. Atuou na novela  "Carinha de Anjo", do SBT. Clarice fez ainda participações especiais na série “Macho Man”, na TV Globo, ao lado de Marisa Orth e Jorge Fernando; e na série “As Brasileiras”, de Daniel Filho, ao lado de Malvino Salvador e Sophie Charlotte. Protagonizou o filme "A Viagem de Volta", direção de Emiliano Ribeiro.

 

 

Clarice Niskier dirigiu a peça "Aquela Outra", de Licia Manzo; co-dirigiu com Maitê Proença e Amir Haddad a peça “À Beira do Abismo Me Cresceram Asas”. Seguiu com as temporadas de “A Alma Imoral” (que ficou 14 anos consecutivos em cartaz) e “A Lista”, e em 2020 estreou “A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong”, com texto de sua autoria, inspirado na obra poético-musical de Zeca Baleiro

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