Foto: divulgação
CCBB recebe o espetáculo “Infância, Tiros e Plumas”
Quarta montagem da Cia OmondÉ (RJ), com texto de Jô Bilac e direção de Inez Viana, aborda a decadência humana a partir de diversos trajetos que se cruzam. Peça faz temporada no Centro Cultural Banco do Brasil (BH), do dia 14 de agosto a 07 de setembro, sempre de sexta a segunda
O Ministério da Cultura e o Banco do Brasil apresentam o espetáculo “Infância, Tiros e Plumas”, de 14 de agosto a 07 de setembro, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), espaço que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Na montagem, dirigidos por Inez Vianna, o elenco da Cia OmondÉ, Leonardo Bricio, Junior Dantas, Juliane Bodini, Zé Wendell, Luis Antonio Fortes, Jefferson Schroeder, Iano Salomão, Karina Ramil/Carolina Pismel, e a atriz convidada Bianca Byington interpretam seus personagens em três histórias, separadas por tempos distintos, mas encenadas simultâneamente.
A peça trata da decadência humana a partir de trajetos que se cruzam, gerando uma série de incidentes envolvendo crianças. Tudo se potencializa no ar, de maneira irreversível, modificando para sempre a vida daquelas pessoas, que em comum, possuem o desejo de vingança e a vontade de apagarem de suas memórias as próprias trajetórias. Três histórias se cruzam: Marín, mulher desequilibrada e bipolar, está num processo litigioso de separação com Henrique, médico famoso por inventar um antidepressivo que cura traumas da infância. Porém, mesmo nessa situação, resolvem comemorar o aniversário do filho de 9 anos, Júnior, numa viagem à Disney. Enquanto isso, Suzaninha, garota mimada e arrogante, que além de miss mirim é campeã de tiros, está acompanhada de seu segurança Argos, que por medo de voar se embriaga, deixando vir a tona toda sua violência. No mesmo vôo, ainda viajam os traficantes Pitil e Fernando, também funcionários da companhia aérea, que sequestram Juanito, um cucaracho de 4 anos, para fazê-lo de “mula”, transportando em sua mochila, um produto ilícito.
O ponto de partida para o espetáculo, quarto da Cia OmondÉ, foi um laboratório de 10 meses de treinamento e pesquisa, onde foram gerados jogos, estudos e composições. Um projeto distinto quanto ao seu formato e percurso de pesquisa da Cia, pois a partir da colaboração dos atores para a orientação e sinopse de Jô Bilac, vai se formando o texto final, culminando na encenação de Inez Viana, que dirige a montagem.
A Cia OmondÉ surgiu, em 2010, da vontade da diretora e atriz Inez Viana em formar um grupo com atores vindo de várias partes do Brasil, para o aprofundamento de uma pesquisa cênica, onde a diversidade, brasilidade e o diálogo com a cena mundial contemporânea (tendo como grande mentor o diretor inglês Peter Brook), fossem concomitantemente estudados. Trata-se de uma busca aos signos do teatro, infinitos se pensarmos na precisão de um gesto ou na magia do aparecimento de um objeto em cena, levando o espectador a ser cúmplice e não passivo, co-autor e não somente voyer do espetáculo. Seu repertório compõe-se das peças: “As Conchambranças de Quaderna” (2009) de Ariano Suassuna, Prêmio Contigo pela direção; “Os Mamutes” (2011) de Jô Bilac, Prêmio FITA de melhor direção; e “Nem Mesmo Todo o Oceano” (2013) de Alcione Araújo. Atualmente, a Cia OmondÉ é formada por dois mineiros, um potiguá, um paraibano, um paranaense e cinco cariocas.
Inez Viana
Além da Cia OmondÉ, Inez Viana dirigiu “Amor Confesso” (2011) de Arthur Azevedo, “Maravilhoso” (2013) de Diogo Liberano, “Cock - Briga de Galo” (2014) de Mike Bartlett, “Meu Passado me Condena” (2014) de Tati Bernardi, “Não vamos pagar!” (2014) de Dario Fo e “O que você vai ver” (2014), livremente inspirado em ‘All That Fall’ de Samuel Beckett, entre outros. Em abril de 2015, Inez Viana atua ao lado de Renata Sorrah na peça ”Krum”, texto do israelense Hanokh Levin, com direção de Márcio Abreu. Em 1987, estrelou o musical “Gardel - Uma Lembrança”, sob a direção de Aderbal Freire Filho. Em 1999, dirigiu e roteirizou o documentário “Cavalgada à Pedra do Reino”, baseado no Romance d’A Pedra do Reino de Ariano Suassuna, exibido pelo Canal Multishow. Em 2000/01 atuou no musical “Cole Porter – Ele nunca disse que me amava”, de Charles Möeller e Claudio Botelho. Em 2002, protagonizou o musical “Elis - Estrela do Brasil”, dirigido por Diogo Vilela. Em 2007, estrelou “A mulher que escreveu a bíblia”, texto de Moacyr Scliar adaptado por Tereza Falcão, pelo qual recebeu o Prêmio Qualidade Brasil 2008 de Melhor Atriz. Em 2009, participou do musical “Sassaricando - E o Rio Inventou a Marchinha”, de Claudio Botelho e Charles Möeller. Em 2012, lançou, pelo selo Fina Flor, o CD “Samba no Teatro”, que incluiu 12 sambas criados entre os anos de 1914 e 2005. Em 2013, realizou uma temporada do show “Samba no Teatro”, no Espaço SESC, no Rio de Janeiro.
Jô Bilac
O dramaturgo Jô Bilac iniciou a carreira como ator, capacitando-se, em 2006, pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna. Antes, em 2001, cursou Artes Plásticas na Escola de Belas Artes. Mas foi como autor que ele se consagrou com as peças: “Beije minha Lápide”, “Conselho de Classe”, “Fluxorama”, “Os Mamutes”, “Petit Monstre”, “Caixa de Areia”, “Cucaracha”, “Você Precisa Saber de Mim”, “O Gato Branco”, “Matador de Santas”, “Savana Glacial”, “Rebu”, “Limpe todo sangue antes que manche o carpete”, “2 p/ viagem”, “Cachorro!”, “Desesperadas”. Recebendo prêmios como autor pelas peças: “Conselho de Classe” (Prêmio APTR e Prêmio Cesgranrio), “Savana Glacial” (Prêmio SHELL), “O matador de santas” (Prêmio Contigo) e “Limpe todo sangue antes que manche o carpete” (Prêmio FESTIKAOS/SP). Sendo indicado pelo jornal O Globo como Personalidade de Teatro do Ano, em 2011 e 2013. Atualmente, concorre ao Prêmio APTR 2015 por “Beije minha Lápide”.
Ficha Técnica
Texto: Jô Bilac / Direção: Inez Viana / Direção de Produção: Cláudia Marques - Fábrica de Eventos / Elenco Cia OmondÉ: Leonardo Bricio, Iano Salomão, Jefferson Schroeder, Juliane Bodini, Junior Dantas, Karina Ramil / Carolina Pismel, Luis Antonio Fortes e Zé Wendell. Atriz Convidada: Bianca Byington / Iluminação: Renato Machado / Cenário: Mina Quental / Figurino: Flavio Souza / Direção Musical: Marcelo Alonso Neves /Direção de Movimento: Dani Amorim / Produção local BH: Rubim produções.
SERVIÇO
“Infância, Tiros e Plumas”
Duração: 80 minutos/ Classificação indicativa: 14 anos /Gênero: Tragicomédia
Datas e horários: de 14 de agosto a 07 de setembro, sexta, sábado e segunda, às 20h e domingo, às 19h
Local: Teatro I – CCBB BH - Praça da Liberdade, 450 - Funcionários – Belo Horizonte (MG) - Capacidade: 264 lugares
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada) - na bilheteria do teatro ou no site: www.ingressorapido.com.br
Mais informações: (31) 3431-9400
Obs: O CCBB BH não tem estacionamento
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